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A maioria das empresas está caminhando para um modelo de trabalho híbrido nesse quase pós-pandemia, apostando, pelo menos em tese, que é possível unir o melhor do modelo tradicional presencial com tudo que foi incorporado pelo modelo à distância pandêmico. Mas será que é simples assim ?! Isso é o tal modelo híbrido? Provavelmente não.

A pandemia arrancou pessoas e empresas da zona de conforto e impôs novos hábitos, relações e processos que geraram novos códigos subjetivos, rituais e relações. O trabalho foi repensado sob diversos vieses e depois de tantos meses aquilo que era novidade ou podia ser empurrado com a barriga ou estava funcionando na base da gambiarra ou se tornado hábito… cultura. Foi incorporado! E da mesma forma que trabalhar de casa foi uma ruptura, voltar, mesmo que parcialmente, também será.

As funções desempenhadas presencialmente precisaram de uma adaptação digital e ganharam novas formas de serem executadas. A linearidade do trabalho também mudou, mas para onde? Como? Segue alinhado com os objetivos estratégicos? Certamente vale a reflexão.

E se antes desse turbilhão a liderança e o RH eram fundamentais como guardiões da cultura desempenhando um papel importantíssimo na condução das estratégias, sendo chamados a agir com foco nas transformações do mundo, atentos à inovação, com agilidade e sem perder de vista a experiência dos clientes e profissionais, agora então, no contexto híbrido pós-pandêmico, ainda serão mais demandados para dar contorno e direcionamento para os novos tempos. Afinal, um novo mundo exige um novo jeito de trabalhar, um novo jeito de entregar seu valor e cuidar de quem faz as engrenagens girarem.

Todo mundo sabe que a cultura de uma empresa é um conjunto de crenças e comportamentos compartilhados que expressam identidade de marca. Ela está marcada de boas-vindas e no quadro da sala de reuniões, mas está também no layout do escritório, no desenho dos processos, no dress code, na forma que as pessoas se relacionam no cotidiano, no jeito do líder conduzir a estratégia e direcionar o trabalho. O que a gente esquece, e não deveria, é que essa cultura é viva e se transforma junto com o mercado e o mundo. Impossível imaginar que a retomada é apenas um retorno ao que era antes.

Uma pesquisa realizada por Robert Ralph em 2020 que entrevistou mais de 80 profissionais de RH no Brasil sobre trabalho remoto e futuro do trabalho revelou que todas as funções mudaram como resultado do que foi aprendido na lida com a COVID-19. O escritório, por exemplo, é até uma alternativa, mas o home office tornou-se a primeira opção para 91% dos profissionais. No geral, segundo a pesquisa, eles qurerem que as empresas deem mais liberdade de escolha e autonomia. E não só no local de trabalho… certamente isso transcende para outros aspectos como relacionamento, hierarquia, processos.

Na edição anterior aqui da Rede de Sabedoria (clique aqui e acesse a news anterior) a gente falou sobre como esse momento de reiniciar é interessante para marcar uma nova fase, zerar e começar de novo. Ou seja: é hora de arrumar a casa para receber as pessoas. Essas "novas pessoas", transformadas pela pandemia num ambiente modificado. E para isso é importante mapear as experiências, as dificuldades que enfrentaram, entender as necessidades e aspirações para criar soluções bem endereçadas. Câmera ligada ou pode desligar? Ficar de olho no chat ou desligar as notificações e seguir o trabalho? Seguir o plano para o dia ou responder as demandas na hora? Controlar os horários de trabalho ou só exigir boas entregas? São muitas questões que vão além das respostas simples porque sempre dependem de muitos fatores.

O ponto é que tudo precisa fluir melhor porque o que antes era visível aos olhos numa sala ou conversado de forma aleatória num encontro no café, tornou-se um pouco mais processual. O trabalho remoto exige uma comunicação mais clara e um fluxo contínuo de conhecimento para permitir a continuidade dos processos, também prezando pela agilidade. E oferecer as melhores experiências é urgente, uma vez que é isso que eleva as possibilidades de retenção, engajamento e posicionamento frente aos concorrentes, seja no que se refere aos produtos e serviços, seja no Employer Branding.

Isso é até simples de sentido, mas a grande questão é como, afinal, na prática, a teoria é outra. Mas fato é que existem caminhos muito interessantes e o Service Design é um deles porque amplia as fronteiras do design para o universo dos negócios. É um jeito de organizar as coisas de forma estrutural e estética, considerando as experiências emocionais e cognitivas também.

Essa edição é dedicada a essa forma de olhar que veio para ficar no universo da gestão de pessoas e que a gente aqui da Wisnet adora incorporar nos trabalhos que fazemos.

A maioria das empresas está caminhando para um modelo de trabalho híbrido nesse quase pós-pandemia, apostando, pelo menos em tese, que é possível unir o melhor do modelo tradicional presencial com tudo que foi incorporado pelo modelo à distância pandêmico. Mas será que é simples assim ?! Isso é o tal modelo híbrido? Provavelmente não.

A pandemia arrancou pessoas e empresas da zona de conforto e impôs novos hábitos, relações e processos que geraram novos códigos subjetivos, rituais e relações. O trabalho foi repensado sob diversos vieses e depois de tantos meses aquilo que era novidade ou podia ser empurrado com a barriga ou estava funcionando na base da gambiarra ou se tornado hábito… cultura. Foi incorporado! E da mesma forma que trabalhar de casa foi uma ruptura, voltar, mesmo que parcialmente, também será.

As funções desempenhadas presencialmente precisaram de uma adaptação digital e ganharam novas formas de serem executadas. A linearidade do trabalho também mudou, mas para onde? Como? Segue alinhado com os objetivos estratégicos? Certamente vale a reflexão.

E se antes desse turbilhão a liderança e o RH eram fundamentais como guardiões da cultura desempenhando um papel importantíssimo na condução das estratégias, sendo chamados a agir com foco nas transformações do mundo, atentos à inovação, com agilidade e sem perder de vista a experiência dos clientes e profissionais, agora então, no contexto híbrido pós-pandêmico, ainda serão mais demandados para dar contorno e direcionamento para os novos tempos. Afinal, um novo mundo exige um novo jeito de trabalhar, um novo jeito de entregar seu valor e cuidar de quem faz as engrenagens girarem.

Todo mundo sabe que a cultura de uma empresa é um conjunto de crenças e comportamentos compartilhados que expressam identidade de marca. Ela está marcada de boas-vindas e no quadro da sala de reuniões, mas está também no layout do escritório, no desenho dos processos, no dress code, na forma que as pessoas se relacionam no cotidiano, no jeito do líder conduzir a estratégia e direcionar o trabalho. O que a gente esquece, e não deveria, é que essa cultura é viva e se transforma junto com o mercado e o mundo. Impossível imaginar que a retomada é apenas um retorno ao que era antes.

Uma pesquisa realizada por Robert Ralph em 2020 que entrevistou mais de 80 profissionais de RH no Brasil sobre trabalho remoto e futuro do trabalho revelou que todas as funções mudaram como resultado do que foi aprendido na lida com a COVID-19. O escritório, por exemplo, é até uma alternativa, mas o home office tornou-se a primeira opção para 91% dos profissionais. No geral, segundo a pesquisa, eles qurerem que as empresas deem mais liberdade de escolha e autonomia. E não só no local de trabalho… certamente isso transcende para outros aspectos como relacionamento, hierarquia, processos.

Na edição anterior aqui da Rede de Sabedoria (clique aqui e acesse a news anterior) a gente falou sobre como esse momento de reiniciar é interessante para marcar uma nova fase, zerar e começar de novo. Ou seja: é hora de arrumar a casa para receber as pessoas. Essas "novas pessoas", transformadas pela pandemia num ambiente modificado. E para isso é importante mapear as experiências, as dificuldades que enfrentaram, entender as necessidades e aspirações para criar soluções bem endereçadas. Câmera ligada ou pode desligar? Ficar de olho no chat ou desligar as notificações e seguir o trabalho? Seguir o plano para o dia ou responder as demandas na hora? Controlar os horários de trabalho ou só exigir boas entregas? São muitas questões que vão além das respostas simples porque sempre dependem de muitos fatores.

O ponto é que tudo precisa fluir melhor porque o que antes era visível aos olhos numa sala ou conversado de forma aleatória num encontro no café, tornou-se um pouco mais processual. O trabalho remoto exige uma comunicação mais clara e um fluxo contínuo de conhecimento para permitir a continuidade dos processos, também prezando pela agilidade. E oferecer as melhores experiências é urgente, uma vez que é isso que eleva as possibilidades de retenção, engajamento e posicionamento frente aos concorrentes, seja no que se refere aos produtos e serviços, seja no Employer Branding.

Isso é até simples de sentido, mas a grande questão é como, afinal, na prática, a teoria é outra. Mas fato é que existem caminhos muito interessantes e o Service Design é um deles porque amplia as fronteiras do design para o universo dos negócios. É um jeito de organizar as coisas de forma estrutural e estética, considerando as experiências emocionais e cognitivas também.

Essa edição é dedicada a essa forma de olhar que veio para ficar no universo da gestão de pessoas e que a gente aqui da Wisnet adora incorporar nos trabalhos que fazemos.

A maioria das empresas está caminhando para um modelo de trabalho híbrido nesse quase pós-pandemia, apostando, pelo menos em tese, que é possível unir o melhor do modelo tradicional presencial com tudo que foi incorporado pelo modelo à distância pandêmico. Mas será que é simples assim ?! Isso é o tal modelo híbrido? Provavelmente não.

A pandemia arrancou pessoas e empresas da zona de conforto e impôs novos hábitos, relações e processos que geraram novos códigos subjetivos, rituais e relações. O trabalho foi repensado sob diversos vieses e depois de tantos meses aquilo que era novidade ou podia ser empurrado com a barriga ou estava funcionando na base da gambiarra ou se tornado hábito… cultura. Foi incorporado! E da mesma forma que trabalhar de casa foi uma ruptura, voltar, mesmo que parcialmente, também será.

As funções desempenhadas presencialmente precisaram de uma adaptação digital e ganharam novas formas de serem executadas. A linearidade do trabalho também mudou, mas para onde? Como? Segue alinhado com os objetivos estratégicos? Certamente vale a reflexão.

E se antes desse turbilhão a liderança e o RH eram fundamentais como guardiões da cultura desempenhando um papel importantíssimo na condução das estratégias, sendo chamados a agir com foco nas transformações do mundo, atentos à inovação, com agilidade e sem perder de vista a experiência dos clientes e profissionais, agora então, no contexto híbrido pós-pandêmico, ainda serão mais demandados para dar contorno e direcionamento para os novos tempos. Afinal, um novo mundo exige um novo jeito de trabalhar, um novo jeito de entregar seu valor e cuidar de quem faz as engrenagens girarem.

Todo mundo sabe que a cultura de uma empresa é um conjunto de crenças e comportamentos compartilhados que expressam identidade de marca. Ela está marcada de boas-vindas e no quadro da sala de reuniões, mas está também no layout do escritório, no desenho dos processos, no dress code, na forma que as pessoas se relacionam no cotidiano, no jeito do líder conduzir a estratégia e direcionar o trabalho. O que a gente esquece, e não deveria, é que essa cultura é viva e se transforma junto com o mercado e o mundo. Impossível imaginar que a retomada é apenas um retorno ao que era antes.

Uma pesquisa realizada por Robert Ralph em 2020 que entrevistou mais de 80 profissionais de RH no Brasil sobre trabalho remoto e futuro do trabalho revelou que todas as funções mudaram como resultado do que foi aprendido na lida com a COVID-19. O escritório, por exemplo, é até uma alternativa, mas o home office tornou-se a primeira opção para 91% dos profissionais. No geral, segundo a pesquisa, eles qurerem que as empresas deem mais liberdade de escolha e autonomia. E não só no local de trabalho… certamente isso transcende para outros aspectos como relacionamento, hierarquia, processos.

Na edição anterior aqui da Rede de Sabedoria (clique aqui e acesse a news anterior) a gente falou sobre como esse momento de reiniciar é interessante para marcar uma nova fase, zerar e começar de novo. Ou seja: é hora de arrumar a casa para receber as pessoas. Essas "novas pessoas", transformadas pela pandemia num ambiente modificado. E para isso é importante mapear as experiências, as dificuldades que enfrentaram, entender as necessidades e aspirações para criar soluções bem endereçadas. Câmera ligada ou pode desligar? Ficar de olho no chat ou desligar as notificações e seguir o trabalho? Seguir o plano para o dia ou responder as demandas na hora? Controlar os horários de trabalho ou só exigir boas entregas? São muitas questões que vão além das respostas simples porque sempre dependem de muitos fatores.

O ponto é que tudo precisa fluir melhor porque o que antes era visível aos olhos numa sala ou conversado de forma aleatória num encontro no café, tornou-se um pouco mais processual. O trabalho remoto exige uma comunicação mais clara e um fluxo contínuo de conhecimento para permitir a continuidade dos processos, também prezando pela agilidade. E oferecer as melhores experiências é urgente, uma vez que é isso que eleva as possibilidades de retenção, engajamento e posicionamento frente aos concorrentes, seja no que se refere aos produtos e serviços, seja no Employer Branding.

Isso é até simples de sentido, mas a grande questão é como, afinal, na prática, a teoria é outra. Mas fato é que existem caminhos muito interessantes e o Service Design é um deles porque amplia as fronteiras do design para o universo dos negócios. É um jeito de organizar as coisas de forma estrutural e estética, considerando as experiências emocionais e cognitivas também.

Essa edição é dedicada a essa forma de olhar que veio para ficar no universo da gestão de pessoas e que a gente aqui da Wisnet adora incorporar nos trabalhos que fazemos.

A maioria das empresas está caminhando para um modelo de trabalho híbrido nesse quase pós-pandemia, apostando, pelo menos em tese, que é possível unir o melhor do modelo tradicional presencial com tudo que foi incorporado pelo modelo à distância pandêmico. Mas será que é simples assim ?! Isso é o tal modelo híbrido? Provavelmente não.

A pandemia arrancou pessoas e empresas da zona de conforto e impôs novos hábitos, relações e processos que geraram novos códigos subjetivos, rituais e relações. O trabalho foi repensado sob diversos vieses e depois de tantos meses aquilo que era novidade ou podia ser empurrado com a barriga ou estava funcionando na base da gambiarra ou se tornado hábito… cultura. Foi incorporado! E da mesma forma que trabalhar de casa foi uma ruptura, voltar, mesmo que parcialmente, também será.

As funções desempenhadas presencialmente precisaram de uma adaptação digital e ganharam novas formas de serem executadas. A linearidade do trabalho também mudou, mas para onde? Como? Segue alinhado com os objetivos estratégicos? Certamente vale a reflexão.

E se antes desse turbilhão a liderança e o RH eram fundamentais como guardiões da cultura desempenhando um papel importantíssimo na condução das estratégias, sendo chamados a agir com foco nas transformações do mundo, atentos à inovação, com agilidade e sem perder de vista a experiência dos clientes e profissionais, agora então, no contexto híbrido pós-pandêmico, ainda serão mais demandados para dar contorno e direcionamento para os novos tempos. Afinal, um novo mundo exige um novo jeito de trabalhar, um novo jeito de entregar seu valor e cuidar de quem faz as engrenagens girarem.

Todo mundo sabe que a cultura de uma empresa é um conjunto de crenças e comportamentos compartilhados que expressam identidade de marca. Ela está marcada de boas-vindas e no quadro da sala de reuniões, mas está também no layout do escritório, no desenho dos processos, no dress code, na forma que as pessoas se relacionam no cotidiano, no jeito do líder conduzir a estratégia e direcionar o trabalho. O que a gente esquece, e não deveria, é que essa cultura é viva e se transforma junto com o mercado e o mundo. Impossível imaginar que a retomada é apenas um retorno ao que era antes.

Uma pesquisa realizada por Robert Ralph em 2020 que entrevistou mais de 80 profissionais de RH no Brasil sobre trabalho remoto e futuro do trabalho revelou que todas as funções mudaram como resultado do que foi aprendido na lida com a COVID-19. O escritório, por exemplo, é até uma alternativa, mas o home office tornou-se a primeira opção para 91% dos profissionais. No geral, segundo a pesquisa, eles qurerem que as empresas deem mais liberdade de escolha e autonomia. E não só no local de trabalho… certamente isso transcende para outros aspectos como relacionamento, hierarquia, processos.

Na edição anterior aqui da Rede de Sabedoria (clique aqui e acesse a news anterior) a gente falou sobre como esse momento de reiniciar é interessante para marcar uma nova fase, zerar e começar de novo. Ou seja: é hora de arrumar a casa para receber as pessoas. Essas "novas pessoas", transformadas pela pandemia num ambiente modificado. E para isso é importante mapear as experiências, as dificuldades que enfrentaram, entender as necessidades e aspirações para criar soluções bem endereçadas. Câmera ligada ou pode desligar? Ficar de olho no chat ou desligar as notificações e seguir o trabalho? Seguir o plano para o dia ou responder as demandas na hora? Controlar os horários de trabalho ou só exigir boas entregas? São muitas questões que vão além das respostas simples porque sempre dependem de muitos fatores.

O ponto é que tudo precisa fluir melhor porque o que antes era visível aos olhos numa sala ou conversado de forma aleatória num encontro no café, tornou-se um pouco mais processual. O trabalho remoto exige uma comunicação mais clara e um fluxo contínuo de conhecimento para permitir a continuidade dos processos, também prezando pela agilidade. E oferecer as melhores experiências é urgente, uma vez que é isso que eleva as possibilidades de retenção, engajamento e posicionamento frente aos concorrentes, seja no que se refere aos produtos e serviços, seja no Employer Branding.

Isso é até simples de sentido, mas a grande questão é como, afinal, na prática, a teoria é outra. Mas fato é que existem caminhos muito interessantes e o Service Design é um deles porque amplia as fronteiras do design para o universo dos negócios. É um jeito de organizar as coisas de forma estrutural e estética, considerando as experiências emocionais e cognitivas também.

Essa edição é dedicada a essa forma de olhar que veio para ficar no universo da gestão de pessoas e que a gente aqui da Wisnet adora incorporar nos trabalhos que fazemos.

A maioria das empresas está caminhando para um modelo de trabalho híbrido nesse quase pós-pandemia, apostando, pelo menos em tese, que é possível unir o melhor do modelo tradicional presencial com tudo que foi incorporado pelo modelo à distância pandêmico. Mas será que é simples assim ?! Isso é o tal modelo híbrido? Provavelmente não.

A pandemia arrancou pessoas e empresas da zona de conforto e impôs novos hábitos, relações e processos que geraram novos códigos subjetivos, rituais e relações. O trabalho foi repensado sob diversos vieses e depois de tantos meses aquilo que era novidade ou podia ser empurrado com a barriga ou estava funcionando na base da gambiarra ou se tornado hábito… cultura. Foi incorporado! E da mesma forma que trabalhar de casa foi uma ruptura, voltar, mesmo que parcialmente, também será.

As funções desempenhadas presencialmente precisaram de uma adaptação digital e ganharam novas formas de serem executadas. A linearidade do trabalho também mudou, mas para onde? Como? Segue alinhado com os objetivos estratégicos? Certamente vale a reflexão.

E se antes desse turbilhão a liderança e o RH eram fundamentais como guardiões da cultura desempenhando um papel importantíssimo na condução das estratégias, sendo chamados a agir com foco nas transformações do mundo, atentos à inovação, com agilidade e sem perder de vista a experiência dos clientes e profissionais, agora então, no contexto híbrido pós-pandêmico, ainda serão mais demandados para dar contorno e direcionamento para os novos tempos. Afinal, um novo mundo exige um novo jeito de trabalhar, um novo jeito de entregar seu valor e cuidar de quem faz as engrenagens girarem.

Todo mundo sabe que a cultura de uma empresa é um conjunto de crenças e comportamentos compartilhados que expressam identidade de marca. Ela está marcada de boas-vindas e no quadro da sala de reuniões, mas está também no layout do escritório, no desenho dos processos, no dress code, na forma que as pessoas se relacionam no cotidiano, no jeito do líder conduzir a estratégia e direcionar o trabalho. O que a gente esquece, e não deveria, é que essa cultura é viva e se transforma junto com o mercado e o mundo. Impossível imaginar que a retomada é apenas um retorno ao que era antes.

Uma pesquisa realizada por Robert Ralph em 2020 que entrevistou mais de 80 profissionais de RH no Brasil sobre trabalho remoto e futuro do trabalho revelou que todas as funções mudaram como resultado do que foi aprendido na lida com a COVID-19. O escritório, por exemplo, é até uma alternativa, mas o home office tornou-se a primeira opção para 91% dos profissionais. No geral, segundo a pesquisa, eles qurerem que as empresas deem mais liberdade de escolha e autonomia. E não só no local de trabalho… certamente isso transcende para outros aspectos como relacionamento, hierarquia, processos.

Na edição anterior aqui da Rede de Sabedoria (clique aqui e acesse a news anterior) a gente falou sobre como esse momento de reiniciar é interessante para marcar uma nova fase, zerar e começar de novo. Ou seja: é hora de arrumar a casa para receber as pessoas. Essas "novas pessoas", transformadas pela pandemia num ambiente modificado. E para isso é importante mapear as experiências, as dificuldades que enfrentaram, entender as necessidades e aspirações para criar soluções bem endereçadas. Câmera ligada ou pode desligar? Ficar de olho no chat ou desligar as notificações e seguir o trabalho? Seguir o plano para o dia ou responder as demandas na hora? Controlar os horários de trabalho ou só exigir boas entregas? São muitas questões que vão além das respostas simples porque sempre dependem de muitos fatores.

O ponto é que tudo precisa fluir melhor porque o que antes era visível aos olhos numa sala ou conversado de forma aleatória num encontro no café, tornou-se um pouco mais processual. O trabalho remoto exige uma comunicação mais clara e um fluxo contínuo de conhecimento para permitir a continuidade dos processos, também prezando pela agilidade. E oferecer as melhores experiências é urgente, uma vez que é isso que eleva as possibilidades de retenção, engajamento e posicionamento frente aos concorrentes, seja no que se refere aos produtos e serviços, seja no Employer Branding.

Isso é até simples de sentido, mas a grande questão é como, afinal, na prática, a teoria é outra. Mas fato é que existem caminhos muito interessantes e o Service Design é um deles porque amplia as fronteiras do design para o universo dos negócios. É um jeito de organizar as coisas de forma estrutural e estética, considerando as experiências emocionais e cognitivas também.

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