Ambientes saudáveis: o que são e como criá-los

Ambientes saudáveis: o que são e como criá-los

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Ambientes saudáveis: o que são e como criá-los

Ambientes saudáveis: o que são e como criá-los

Quando o assunto é ambiente de trabalho saudável, existe muita expectativa de que esse lugar ideal para se trabalhar aconteça, mas a realidade, muitas vezes, se impõe. Nosso papel aqui é perguntar: será que é possível ter espaços onde as pessoas se sentem plenas e satisfeitas ou estamos diante de um mito? Para começar essa conversa, precisamos primeiro entender o que é e o que torna um ambiente “saudável”.

Um ambiente de trabalho saudável é um espaço onde as pessoas são estimuladas a aprender, inovar e crescer. Esse conceito foi desenvolvido por Amy C. Edmondson, autora do livro Organização sem medo: criando segurança psicológica no local de trabalho para aprendizado, inovação e crescimento. Mas, para que a magia aconteça, as empresas precisam não apenas dar condições, mas entender que as pessoas têm necessidades diferentes e complexas. E que não existem fórmulas prontas, mas caminhos possíveis.

Fabiana Juarez, consultora da Wisnet e facilitadora de aprendizagem, diz que ter ambientes saudáveis é sempre uma expectativa, mas pode ser uma realidade ou não. “É da natureza humana querer estar bem, isso é individual, mas somos seres interdependentes, então tem uma expectativa coletiva, que acaba sendo corporativa, onde todos nós queremos estar bem” aponta.

“O ambiente é saudável quando as pessoas se sentem confortáveis para poder ser quem são, para poder dar uma opinião, fazer perguntas, contrapor uma ideia, não ter vergonha de falar”.

Como sabemos, no DNA das empresas está a buscar por alcançar resultados, e essa busca se dá em um cenário cada vez mais desafiador. “As empresas, diante de tal contexto, não têm mais espaço para ambientes tóxicos, que tolhem as pessoas e suas ideias, que limitam e convidam à estagnação e que não possibilitem oportunidades de aprendizado e inovação. Se antes a gente vivia num padrão mais conhecido, tradicional e repetitivo, agora os desafios são inéditos. As pessoas vão aprender a partir do momento que elas estiverem num ambiente saudável. É muito difícil que uma pessoa aprenda na base do medo”, explica Fabiana.

Para a nossa consultora, uma das grandes questões das organizações é criar espaço para que as pessoas tenham liberdade e autonomia para crescer. “As pessoas devem se sentir confortáveis para ser quem são. E quando isso acontece, elas colocam 100% de si em jogo. E não ficam usando recursos de autoproteção. Esse ambiente é saudável para que eu seja quem eu sou. E nesse ambiente, sendo quem eu sou, não vou ter vergonha de fazer perguntas, portanto, vou poder aprender. Não vou ter vergonha de dar uma ideia. Não vou ter receio de ir contra a maioria. Portanto, a gente vai criar espaço para inovar. Se todo mundo pensa igual, como é que aprende, melhora e inova? Então esse é um ambiente saudável, onde a possibilidade de crescimento, aprendizado e melhoria da performance está presente”.

O caminho até esse ambiente passa por um tripé organizacional. Primeiro, investir na cultura, ou seja, criar processos, políticas e programas que proporcionem esses ambientes. Na outra ponta, a liderança é essencial para que essa aplicação possa acontecer. E por último, o próprio indivíduo precisa entrar nessa jornada e investir no autoconhecimento para estar neste lugar que a empresa está oferecendo.

Para Fabiana, quando olhamos para esses três pontos, conseguimos endereçar os caminhos para criar um ambiente mais saudável. “Desde o ponto da responsabilidade da empresa, que é criar uma cultura que expresse que ‘aqui queremos um ambiente saudável para se trabalhar, um ambiente próspero, aberto às contribuições e ao aprendizado’. A responsabilidade do líder, que é criar rotinas de gestão da equipe e cuidar da forma de se relacionar com as pessoas para consolidar essa cultura. E a responsabilidade do próprio indivíduo, que é olhar para si e ir se percebendo e se lapidando em um movimento contínuo de autoconhecimento. Eu diria que esses são os três agentes para obter um ambiente saudável nas organizações. E um ponto crucial é que estes agentes são totalmente interdependentes, pois o ambiente saudável não será possível se apenas um deles fizer a sua parte.”.

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