Frame,Made,Of,Colored,Confetti.

Os brasileiros são quase uma personificação do Carnaval! Mesmo quem não gosta muito da festa tem algum apreço por tudo que ele representa na nossa cultura. A brasilidade certamente passa pelo Carnaval, momento de alegria, música, dança, festas, mistura de gente, beleza e criatividade. Sim, somos reconhecidos no mundo como um povo criativo! Por isso a gente se perguntou: como as organizações podem beber dessa fonte e aprender mais sobre criatividade, característica fundamental para conquistar a inovação tão importante para o universo dos negócios?

 Claro que esse é um tema abrangente com muitas possibilidades de reflexão que nos exigiria quilômetros de texto (a antropologia, a sociologia e a psicologia estudam esse fenômeno popular desde sempre) mas mesmo olhando só sob algumas perspectivas é possível extrair importantes e valiosos insights.

 Por ser um festejo popular, é costume no Carnaval fazer fantasias e carros incríveis a partir de poucos recursos. Mesmo nas Escolas de Samba, olhando de perto as fantasias, vamos perceber que são produzidas a partir de materiais baratos, mas que bem trabalhados por uma equipe afiada e bem gerida, se transformam em objetos suntuosos. E isso, envolvido por todo um storytelling bem construído e incorporado por toda a comunidade dá origem a um grande projeto sempre inovador e de projeção internacional. Uma Escola de Samba, olhada pela perspectiva de empresa, tem muito a nos ensinar sobre produção, gestão de projetos, cultura e treinamento.

 E por que as pessoas se engajam no projeto do Carnaval, mas nem sempre conseguimos esse engajamento nas organizações? Obviamente o amor pela festa ou pela escola fazem as pessoas se envolverem naquele propósito, mas uma coisa chama a atenção, que é a ambiência. Certamente a aura que envolve o Carnaval estimula tudo isso: um ambiente alegre, cheio de referências, multicolorido, de relacionamentos leves que estimulam a criatividade. E a criação é dita como algo divino, não por acaso. Essa descrição de ambiente serviria para contar sobre os escritórios "descolados" e famosos do Google, por exemplo, além das transformações nos espaços e rituais de muitas empresas que acolheram a criatividade. E essa semelhança certamente não é algo aleatório.

Domenico De Masi, sociólogo Italiano e autor do conceito do "Ócio Criativo" ficou mundialmente famoso pela frase: "O único trabalho que não pode ser eliminado na sociedade do conhecimento é o trabalho criativo" porque entendeu que o futuro da humanidade vai exigir de nós três coisas: "trabalhar para gerar riquezas, aprender para gerar o saber e se divertir para criar alegria (equilíbrio emocional).”

Ou seja: o mercado precisa cada vez mais da criação humana para se desenvolver, gerar novos negócios e incrementos. E o homem precisa criar para ter saúde emocional já que a criatividade é o principal reflexo da capacidade do homem de sonhar e a inovação nada mais é do que o ato de tangibilizar um sonho, trazer para vida uma boa ideia. Mas para que isso seja possível é preciso que o ambiente estimule, que as pessoas tenham ferramentas (conhecimento de metodologias, experiência de vida, etc) e recursos (escassez ou abundância). E é justamente isso que o Carnaval propicia. Pode reparar!

Dentro desse contexto, fica claro que daí decorre o erro de uma série de organizações que, na tentativa de se modernizarem, reformulam os escritórios, mas não cuidam dos outros aspectos da cultura fundamentais para um ambiente de inovação. É preciso, além do escritório bacana, oferecer recursos (ampliar o repertório, oferecer diversidade verdadeira e acesso à cultura de uma forma ampla: música, arte, Carnaval…) e tempo! Tempo é fundamental e quem está mergulhado na rotina corporativa não tem espaço mental e afetivo para sonhar, e nem  liberdade para criar. E isso não significa falta de gestores, mas direcionamentos claros, autonomia e um projeto claro com expectativas alinhadas.

Além disso, o Carnaval é uma perfeita expressão da economia criativa e já contém em si conceitos importantes da contemporaneidade: o valor econômico da originalidade, dos processos colaborativos e da prevalência de aspectos intangíveis na geração de valor, fortemente ancorada na cultura e na diversidade, o trinômio tecnologia, mão-de-obra capacitada e geração de direitos de propriedade intelectual pela valorização da autenticidade e do intangível cultural único.

"Uma escola de samba é uma empresa. Uma empresa que já faz tempo sabe que o trabalho colaborativo tem mais força que o individual." (Paulo Barros, carnavalesco).

É… o Carnaval é mesmo muito mais do que só uma festa.

Os brasileiros são quase uma personificação do Carnaval! Mesmo quem não gosta muito da festa tem algum apreço por tudo que ele representa na nossa cultura. A brasilidade certamente passa pelo Carnaval, momento de alegria, música, dança, festas, mistura de gente, beleza e criatividade. Sim, somos reconhecidos no mundo como um povo criativo! Por isso a gente se perguntou: como as organizações podem beber dessa fonte e aprender mais sobre criatividade, característica fundamental para conquistar a inovação tão importante para o universo dos negócios?

 Claro que esse é um tema abrangente com muitas possibilidades de reflexão que nos exigiria quilômetros de texto (a antropologia, a sociologia e a psicologia estudam esse fenômeno popular desde sempre) mas mesmo olhando só sob algumas perspectivas é possível extrair importantes e valiosos insights.

 Por ser um festejo popular, é costume no Carnaval fazer fantasias e carros incríveis a partir de poucos recursos. Mesmo nas Escolas de Samba, olhando de perto as fantasias, vamos perceber que são produzidas a partir de materiais baratos, mas que bem trabalhados por uma equipe afiada e bem gerida, se transformam em objetos suntuosos. E isso, envolvido por todo um storytelling bem construído e incorporado por toda a comunidade dá origem a um grande projeto sempre inovador e de projeção internacional. Uma Escola de Samba, olhada pela perspectiva de empresa, tem muito a nos ensinar sobre produção, gestão de projetos, cultura e treinamento.

 E por que as pessoas se engajam no projeto do Carnaval, mas nem sempre conseguimos esse engajamento nas organizações? Obviamente o amor pela festa ou pela escola fazem as pessoas se envolverem naquele propósito, mas uma coisa chama a atenção, que é a ambiência. Certamente a aura que envolve o Carnaval estimula tudo isso: um ambiente alegre, cheio de referências, multicolorido, de relacionamentos leves que estimulam a criatividade. E a criação é dita como algo divino, não por acaso. Essa descrição de ambiente serviria para contar sobre os escritórios "descolados" e famosos do Google, por exemplo, além das transformações nos espaços e rituais de muitas empresas que acolheram a criatividade. E essa semelhança certamente não é algo aleatório.

Domenico De Masi, sociólogo Italiano e autor do conceito do "Ócio Criativo" ficou mundialmente famoso pela frase: "O único trabalho que não pode ser eliminado na sociedade do conhecimento é o trabalho criativo" porque entendeu que o futuro da humanidade vai exigir de nós três coisas: "trabalhar para gerar riquezas, aprender para gerar o saber e se divertir para criar alegria (equilíbrio emocional).”

Ou seja: o mercado precisa cada vez mais da criação humana para se desenvolver, gerar novos negócios e incrementos. E o homem precisa criar para ter saúde emocional já que a criatividade é o principal reflexo da capacidade do homem de sonhar e a inovação nada mais é do que o ato de tangibilizar um sonho, trazer para vida uma boa ideia. Mas para que isso seja possível é preciso que o ambiente estimule, que as pessoas tenham ferramentas (conhecimento de metodologias, experiência de vida, etc) e recursos (escassez ou abundância). E é justamente isso que o Carnaval propicia. Pode reparar!

Dentro desse contexto, fica claro que daí decorre o erro de uma série de organizações que, na tentativa de se modernizarem, reformulam os escritórios, mas não cuidam dos outros aspectos da cultura fundamentais para um ambiente de inovação. É preciso, além do escritório bacana, oferecer recursos (ampliar o repertório, oferecer diversidade verdadeira e acesso à cultura de uma forma ampla: música, arte, Carnaval…) e tempo! Tempo é fundamental e quem está mergulhado na rotina corporativa não tem espaço mental e afetivo para sonhar, e nem  liberdade para criar. E isso não significa falta de gestores, mas direcionamentos claros, autonomia e um projeto claro com expectativas alinhadas.

Além disso, o Carnaval é uma perfeita expressão da economia criativa e já contém em si conceitos importantes da contemporaneidade: o valor econômico da originalidade, dos processos colaborativos e da prevalência de aspectos intangíveis na geração de valor, fortemente ancorada na cultura e na diversidade, o trinômio tecnologia, mão-de-obra capacitada e geração de direitos de propriedade intelectual pela valorização da autenticidade e do intangível cultural único.

"Uma escola de samba é uma empresa. Uma empresa que já faz tempo sabe que o trabalho colaborativo tem mais força que o individual." (Paulo Barros, carnavalesco).

É… o Carnaval é mesmo muito mais do que só uma festa.

Os brasileiros são quase uma personificação do Carnaval! Mesmo quem não gosta muito da festa tem algum apreço por tudo que ele representa na nossa cultura. A brasilidade certamente passa pelo Carnaval, momento de alegria, música, dança, festas, mistura de gente, beleza e criatividade. Sim, somos reconhecidos no mundo como um povo criativo! Por isso a gente se perguntou: como as organizações podem beber dessa fonte e aprender mais sobre criatividade, característica fundamental para conquistar a inovação tão importante para o universo dos negócios?

 Claro que esse é um tema abrangente com muitas possibilidades de reflexão que nos exigiria quilômetros de texto (a antropologia, a sociologia e a psicologia estudam esse fenômeno popular desde sempre) mas mesmo olhando só sob algumas perspectivas é possível extrair importantes e valiosos insights.

 Por ser um festejo popular, é costume no Carnaval fazer fantasias e carros incríveis a partir de poucos recursos. Mesmo nas Escolas de Samba, olhando de perto as fantasias, vamos perceber que são produzidas a partir de materiais baratos, mas que bem trabalhados por uma equipe afiada e bem gerida, se transformam em objetos suntuosos. E isso, envolvido por todo um storytelling bem construído e incorporado por toda a comunidade dá origem a um grande projeto sempre inovador e de projeção internacional. Uma Escola de Samba, olhada pela perspectiva de empresa, tem muito a nos ensinar sobre produção, gestão de projetos, cultura e treinamento.

 E por que as pessoas se engajam no projeto do Carnaval, mas nem sempre conseguimos esse engajamento nas organizações? Obviamente o amor pela festa ou pela escola fazem as pessoas se envolverem naquele propósito, mas uma coisa chama a atenção, que é a ambiência. Certamente a aura que envolve o Carnaval estimula tudo isso: um ambiente alegre, cheio de referências, multicolorido, de relacionamentos leves que estimulam a criatividade. E a criação é dita como algo divino, não por acaso. Essa descrição de ambiente serviria para contar sobre os escritórios "descolados" e famosos do Google, por exemplo, além das transformações nos espaços e rituais de muitas empresas que acolheram a criatividade. E essa semelhança certamente não é algo aleatório.

Domenico De Masi, sociólogo Italiano e autor do conceito do "Ócio Criativo" ficou mundialmente famoso pela frase: "O único trabalho que não pode ser eliminado na sociedade do conhecimento é o trabalho criativo" porque entendeu que o futuro da humanidade vai exigir de nós três coisas: "trabalhar para gerar riquezas, aprender para gerar o saber e se divertir para criar alegria (equilíbrio emocional).”

Ou seja: o mercado precisa cada vez mais da criação humana para se desenvolver, gerar novos negócios e incrementos. E o homem precisa criar para ter saúde emocional já que a criatividade é o principal reflexo da capacidade do homem de sonhar e a inovação nada mais é do que o ato de tangibilizar um sonho, trazer para vida uma boa ideia. Mas para que isso seja possível é preciso que o ambiente estimule, que as pessoas tenham ferramentas (conhecimento de metodologias, experiência de vida, etc) e recursos (escassez ou abundância). E é justamente isso que o Carnaval propicia. Pode reparar!

Dentro desse contexto, fica claro que daí decorre o erro de uma série de organizações que, na tentativa de se modernizarem, reformulam os escritórios, mas não cuidam dos outros aspectos da cultura fundamentais para um ambiente de inovação. É preciso, além do escritório bacana, oferecer recursos (ampliar o repertório, oferecer diversidade verdadeira e acesso à cultura de uma forma ampla: música, arte, Carnaval…) e tempo! Tempo é fundamental e quem está mergulhado na rotina corporativa não tem espaço mental e afetivo para sonhar, e nem  liberdade para criar. E isso não significa falta de gestores, mas direcionamentos claros, autonomia e um projeto claro com expectativas alinhadas.

Além disso, o Carnaval é uma perfeita expressão da economia criativa e já contém em si conceitos importantes da contemporaneidade: o valor econômico da originalidade, dos processos colaborativos e da prevalência de aspectos intangíveis na geração de valor, fortemente ancorada na cultura e na diversidade, o trinômio tecnologia, mão-de-obra capacitada e geração de direitos de propriedade intelectual pela valorização da autenticidade e do intangível cultural único.

"Uma escola de samba é uma empresa. Uma empresa que já faz tempo sabe que o trabalho colaborativo tem mais força que o individual." (Paulo Barros, carnavalesco).

É… o Carnaval é mesmo muito mais do que só uma festa.

Os brasileiros são quase uma personificação do Carnaval! Mesmo quem não gosta muito da festa tem algum apreço por tudo que ele representa na nossa cultura. A brasilidade certamente passa pelo Carnaval, momento de alegria, música, dança, festas, mistura de gente, beleza e criatividade. Sim, somos reconhecidos no mundo como um povo criativo! Por isso a gente se perguntou: como as organizações podem beber dessa fonte e aprender mais sobre criatividade, característica fundamental para conquistar a inovação tão importante para o universo dos negócios?

 Claro que esse é um tema abrangente com muitas possibilidades de reflexão que nos exigiria quilômetros de texto (a antropologia, a sociologia e a psicologia estudam esse fenômeno popular desde sempre) mas mesmo olhando só sob algumas perspectivas é possível extrair importantes e valiosos insights.

 Por ser um festejo popular, é costume no Carnaval fazer fantasias e carros incríveis a partir de poucos recursos. Mesmo nas Escolas de Samba, olhando de perto as fantasias, vamos perceber que são produzidas a partir de materiais baratos, mas que bem trabalhados por uma equipe afiada e bem gerida, se transformam em objetos suntuosos. E isso, envolvido por todo um storytelling bem construído e incorporado por toda a comunidade dá origem a um grande projeto sempre inovador e de projeção internacional. Uma Escola de Samba, olhada pela perspectiva de empresa, tem muito a nos ensinar sobre produção, gestão de projetos, cultura e treinamento.

 E por que as pessoas se engajam no projeto do Carnaval, mas nem sempre conseguimos esse engajamento nas organizações? Obviamente o amor pela festa ou pela escola fazem as pessoas se envolverem naquele propósito, mas uma coisa chama a atenção, que é a ambiência. Certamente a aura que envolve o Carnaval estimula tudo isso: um ambiente alegre, cheio de referências, multicolorido, de relacionamentos leves que estimulam a criatividade. E a criação é dita como algo divino, não por acaso. Essa descrição de ambiente serviria para contar sobre os escritórios "descolados" e famosos do Google, por exemplo, além das transformações nos espaços e rituais de muitas empresas que acolheram a criatividade. E essa semelhança certamente não é algo aleatório.

Domenico De Masi, sociólogo Italiano e autor do conceito do "Ócio Criativo" ficou mundialmente famoso pela frase: "O único trabalho que não pode ser eliminado na sociedade do conhecimento é o trabalho criativo" porque entendeu que o futuro da humanidade vai exigir de nós três coisas: "trabalhar para gerar riquezas, aprender para gerar o saber e se divertir para criar alegria (equilíbrio emocional).”

Ou seja: o mercado precisa cada vez mais da criação humana para se desenvolver, gerar novos negócios e incrementos. E o homem precisa criar para ter saúde emocional já que a criatividade é o principal reflexo da capacidade do homem de sonhar e a inovação nada mais é do que o ato de tangibilizar um sonho, trazer para vida uma boa ideia. Mas para que isso seja possível é preciso que o ambiente estimule, que as pessoas tenham ferramentas (conhecimento de metodologias, experiência de vida, etc) e recursos (escassez ou abundância). E é justamente isso que o Carnaval propicia. Pode reparar!

Dentro desse contexto, fica claro que daí decorre o erro de uma série de organizações que, na tentativa de se modernizarem, reformulam os escritórios, mas não cuidam dos outros aspectos da cultura fundamentais para um ambiente de inovação. É preciso, além do escritório bacana, oferecer recursos (ampliar o repertório, oferecer diversidade verdadeira e acesso à cultura de uma forma ampla: música, arte, Carnaval…) e tempo! Tempo é fundamental e quem está mergulhado na rotina corporativa não tem espaço mental e afetivo para sonhar, e nem  liberdade para criar. E isso não significa falta de gestores, mas direcionamentos claros, autonomia e um projeto claro com expectativas alinhadas.

Além disso, o Carnaval é uma perfeita expressão da economia criativa e já contém em si conceitos importantes da contemporaneidade: o valor econômico da originalidade, dos processos colaborativos e da prevalência de aspectos intangíveis na geração de valor, fortemente ancorada na cultura e na diversidade, o trinômio tecnologia, mão-de-obra capacitada e geração de direitos de propriedade intelectual pela valorização da autenticidade e do intangível cultural único.

"Uma escola de samba é uma empresa. Uma empresa que já faz tempo sabe que o trabalho colaborativo tem mais força que o individual." (Paulo Barros, carnavalesco).

É… o Carnaval é mesmo muito mais do que só uma festa.

Os brasileiros são quase uma personificação do Carnaval! Mesmo quem não gosta muito da festa tem algum apreço por tudo que ele representa na nossa cultura. A brasilidade certamente passa pelo Carnaval, momento de alegria, música, dança, festas, mistura de gente, beleza e criatividade. Sim, somos reconhecidos no mundo como um povo criativo! Por isso a gente se perguntou: como as organizações podem beber dessa fonte e aprender mais sobre criatividade, característica fundamental para conquistar a inovação tão importante para o universo dos negócios?

 Claro que esse é um tema abrangente com muitas possibilidades de reflexão que nos exigiria quilômetros de texto (a antropologia, a sociologia e a psicologia estudam esse fenômeno popular desde sempre) mas mesmo olhando só sob algumas perspectivas é possível extrair importantes e valiosos insights.

 Por ser um festejo popular, é costume no Carnaval fazer fantasias e carros incríveis a partir de poucos recursos. Mesmo nas Escolas de Samba, olhando de perto as fantasias, vamos perceber que são produzidas a partir de materiais baratos, mas que bem trabalhados por uma equipe afiada e bem gerida, se transformam em objetos suntuosos. E isso, envolvido por todo um storytelling bem construído e incorporado por toda a comunidade dá origem a um grande projeto sempre inovador e de projeção internacional. Uma Escola de Samba, olhada pela perspectiva de empresa, tem muito a nos ensinar sobre produção, gestão de projetos, cultura e treinamento.

 E por que as pessoas se engajam no projeto do Carnaval, mas nem sempre conseguimos esse engajamento nas organizações? Obviamente o amor pela festa ou pela escola fazem as pessoas se envolverem naquele propósito, mas uma coisa chama a atenção, que é a ambiência. Certamente a aura que envolve o Carnaval estimula tudo isso: um ambiente alegre, cheio de referências, multicolorido, de relacionamentos leves que estimulam a criatividade. E a criação é dita como algo divino, não por acaso. Essa descrição de ambiente serviria para contar sobre os escritórios "descolados" e famosos do Google, por exemplo, além das transformações nos espaços e rituais de muitas empresas que acolheram a criatividade. E essa semelhança certamente não é algo aleatório.

Domenico De Masi, sociólogo Italiano e autor do conceito do "Ócio Criativo" ficou mundialmente famoso pela frase: "O único trabalho que não pode ser eliminado na sociedade do conhecimento é o trabalho criativo" porque entendeu que o futuro da humanidade vai exigir de nós três coisas: "trabalhar para gerar riquezas, aprender para gerar o saber e se divertir para criar alegria (equilíbrio emocional).”

Ou seja: o mercado precisa cada vez mais da criação humana para se desenvolver, gerar novos negócios e incrementos. E o homem precisa criar para ter saúde emocional já que a criatividade é o principal reflexo da capacidade do homem de sonhar e a inovação nada mais é do que o ato de tangibilizar um sonho, trazer para vida uma boa ideia. Mas para que isso seja possível é preciso que o ambiente estimule, que as pessoas tenham ferramentas (conhecimento de metodologias, experiência de vida, etc) e recursos (escassez ou abundância). E é justamente isso que o Carnaval propicia. Pode reparar!

Dentro desse contexto, fica claro que daí decorre o erro de uma série de organizações que, na tentativa de se modernizarem, reformulam os escritórios, mas não cuidam dos outros aspectos da cultura fundamentais para um ambiente de inovação. É preciso, além do escritório bacana, oferecer recursos (ampliar o repertório, oferecer diversidade verdadeira e acesso à cultura de uma forma ampla: música, arte, Carnaval…) e tempo! Tempo é fundamental e quem está mergulhado na rotina corporativa não tem espaço mental e afetivo para sonhar, e nem  liberdade para criar. E isso não significa falta de gestores, mas direcionamentos claros, autonomia e um projeto claro com expectativas alinhadas.

Além disso, o Carnaval é uma perfeita expressão da economia criativa e já contém em si conceitos importantes da contemporaneidade: o valor econômico da originalidade, dos processos colaborativos e da prevalência de aspectos intangíveis na geração de valor, fortemente ancorada na cultura e na diversidade, o trinômio tecnologia, mão-de-obra capacitada e geração de direitos de propriedade intelectual pela valorização da autenticidade e do intangível cultural único.

"Uma escola de samba é uma empresa. Uma empresa que já faz tempo sabe que o trabalho colaborativo tem mais força que o individual." (Paulo Barros, carnavalesco).

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