Restart 1

O fim desse momento pandêmico tem se desenhado tão incerto e sedento de novidades como foi o início. Ninguém sabe ao certo o que é o melhor a se fazer. Volta para o escritório? Não volta? São muitas perguntas e poucas certezas... Mas é certo que voltar para o que éramos antes não é possível depois de tudo o que vivemos e ficar como estamos também não parece uma opção. E esse não saber nos exige muita energia mental e afetiva num momento em que já estamos exauridos. Fora o fato de que faz tempo que as empresas sabem que as relações corporativas não andam bem. Burnout, conflito de gerações, desenvolvimento de soft skills versus hard skills, lideranças perdidas (como desenvolvê-las?) são assuntos que estão na pauta há muito tempo.

 E se pudéssemos olhar para esse momento por uma outra perspectiva?

 A palavra desfecho significa o fim de um momento, mas não o ponto final. Ela traz em si o ato de encerrar, fazer o fechamento, tem um movimento embutido no seu significado. E curiosamente usamos o prefixo DES que normalmente desfaz, desdiz o que a palavra expressa. Acaso?! Provavelmente não porque todo desfecho é necessariamente uma abertura nova, que concretiza e efetiva uma passagem. É começar de novo levando consigo a história já vivida, um
momento que nos oferece a possibilidade de reinventar, de criar novas narrativas que vão nos conduzir para o futuro, assim como fazem os ritos de passagem.

Outro dia, numa entrevista, Vicente Carrari do Google Brasil disse que a pandemia nos fez perder os símbolos e os mitos porque o escritório físico era tipo um templo e com a pandemia ele ruiu. O que vamos colocar no lugar?

Segundo a sociologia, que se ocupa de estudar esses fenômenos, os rituais têm a função de ordenar a experiência de sentido humano. É um fenômeno comum da nossa espécie que parece que precisa viver as narrativas para processar suas emoções e, assim, transformar e transmutar. Nas comunidades tradicionais os ritos de passagem sempre marcavam os momentos de transformação com a função de ordenar papéis, distribuir novas funções e ressignificar as narrativas dos grupos que sempre estão articulados em função do imaginário. Imaginário esse que representa a cultura e dá sustentação ao comportamento dos indivíduos em relação à comunicação e ao seu reconhecimento. Casamento, batismo, velório, formatura são exemplos de ritos de passagem que a sociedade contemporânea mantém, embora tenhamos abandonado bastante esses costumes.

E nós aqui temos certeza de que nas empresas não é diferente! Existe uma ritualística corporativa estruturante e que a gente incorpora como mais um projeto ou tarefa do ciclo anual e esquece dessa função. Aquela reunião de time periódica, o teambuilding ou a convenção de vendas. Esses processos culturais corporativos funcionam como ritos onde os profissionais vivem uma história contada pela empresa e a incorporam no seu imaginário e no seu fazer o mito daquele propósito. Ou seja: vivenciar a experiência da passagem é fundamental para internalizar as narrativas e ser capaz de personificá-las. Do contrário, as
pessoas tornam-se apenas atores que logo esquecem do script e/ou o distorcem.

Acreditamos que esse momento de desfecho é justamente o que a gente precisava pra fazer um turning point, afinal, quando seria possível puxar o freio de mão, parar tudo para começar de novo?! Vai dizer que frente a uma demanda problemática de projeto você nunca pensou que a única forma de entregar o resultado desejado de verdade era começando do zero?! Quantas vezes já nos pegamos pensando em como seria bom poder recomeçar?!

 Essa é a oportunidade do re-start!  

 Todo mundo querendo retomar quando nos parece mais interessante aproveitar para renovar. É hora de aceitar a mudança, marcar a passagem, refletir sobre o futuro desejado, ressignificar, projetar, criar as narrativas que queremos conduzir rumo a uma nova sociedade mais alinhada com o propósito e que nos permita ser de fato o que queremos. É um momento interessante para cuidar de ritualizar a passagem de 2021 para 2022 de forma inteligente, preenchendo esse espaço entre o que foi vivido e aquilo que poderemos viver com uma experiência marcante e cheia de significado. É a deixa que sempre esperamos para alinhavar a estratégia com a cultura e a liderança de forma verdadeiramente impactante porque estamos todos sedentos de novas histórias e de desfechos.

 Demais, né?! Sonho das lideranças de muitas organizações!

 Olhando por essa lente os eventos de final de ano merecem um carinho em 2021. Aquela tradicional reunião de planejamento estratégico, os team buildings, convenções, eventos offsite precisam ser construídos a partir de uma retrospectiva corajosa e acurada, que não omite o passado tal como foi, mas o interpreta como uma etapa de desenvolvimento e projeta novas perspectivas. Bem daquele jeito que a gente adora fazer aqui na Wisnet. As ideias já estão fervilhando nas nossas mentes e o coração está batendo forte. A hora é agora!

O fim desse momento pandêmico tem se desenhado tão incerto e sedento de novidades como foi o início. Ninguém sabe ao certo o que é o melhor a se fazer. Volta para o escritório? Não volta? São muitas perguntas e poucas certezas... Mas é certo que voltar para o que éramos antes não é possível depois de tudo o que vivemos e ficar como estamos também não parece uma opção. E esse não saber nos exige muita energia mental e afetiva num momento em que já estamos exauridos. Fora o fato de que faz tempo que as empresas sabem que as relações corporativas não andam bem. Burnout, conflito de gerações, desenvolvimento de soft skills versus hard skills, lideranças perdidas (como desenvolvê-las?) são assuntos que estão na pauta há muito tempo.

 E se pudéssemos olhar para esse momento por uma outra perspectiva?

 A palavra desfecho significa o fim de um momento, mas não o ponto final. Ela traz em si o ato de encerrar, fazer o fechamento, tem um movimento embutido no seu significado. E curiosamente usamos o prefixo DES que normalmente desfaz, desdiz o que a palavra expressa. Acaso?! Provavelmente não porque todo desfecho é necessariamente uma abertura nova, que concretiza e efetiva uma passagem. É começar de novo levando consigo a história já vivida, um
momento que nos oferece a possibilidade de reinventar, de criar novas narrativas que vão nos conduzir para o futuro, assim como fazem os ritos de passagem.

Outro dia, numa entrevista, Vicente Carrari do Google Brasil disse que a pandemia nos fez perder os símbolos e os mitos porque o escritório físico era tipo um templo e com a pandemia ele ruiu. O que vamos colocar no lugar?

Segundo a sociologia, que se ocupa de estudar esses fenômenos, os rituais têm a função de ordenar a experiência de sentido humano. É um fenômeno comum da nossa espécie que parece que precisa viver as narrativas para processar suas emoções e, assim, transformar e transmutar. Nas comunidades tradicionais os ritos de passagem sempre marcavam os momentos de transformação com a função de ordenar papéis, distribuir novas funções e ressignificar as narrativas dos grupos que sempre estão articulados em função do imaginário. Imaginário esse que representa a cultura e dá sustentação ao comportamento dos indivíduos em relação à comunicação e ao seu reconhecimento. Casamento, batismo, velório, formatura são exemplos de ritos de passagem que a sociedade contemporânea mantém, embora tenhamos abandonado bastante esses costumes.

E nós aqui temos certeza de que nas empresas não é diferente! Existe uma ritualística corporativa estruturante e que a gente incorpora como mais um projeto ou tarefa do ciclo anual e esquece dessa função. Aquela reunião de time periódica, o teambuilding ou a convenção de vendas. Esses processos culturais corporativos funcionam como ritos onde os profissionais vivem uma história contada pela empresa e a incorporam no seu imaginário e no seu fazer o mito daquele propósito. Ou seja: vivenciar a experiência da passagem é fundamental para internalizar as narrativas e ser capaz de personificá-las. Do contrário, as
pessoas tornam-se apenas atores que logo esquecem do script e/ou o distorcem.

Acreditamos que esse momento de desfecho é justamente o que a gente precisava pra fazer um turning point, afinal, quando seria possível puxar o freio de mão, parar tudo para começar de novo?! Vai dizer que frente a uma demanda problemática de projeto você nunca pensou que a única forma de entregar o resultado desejado de verdade era começando do zero?! Quantas vezes já nos pegamos pensando em como seria bom poder recomeçar?!

 Essa é a oportunidade do re-start!  

 Todo mundo querendo retomar quando nos parece mais interessante aproveitar para renovar. É hora de aceitar a mudança, marcar a passagem, refletir sobre o futuro desejado, ressignificar, projetar, criar as narrativas que queremos conduzir rumo a uma nova sociedade mais alinhada com o propósito e que nos permita ser de fato o que queremos. É um momento interessante para cuidar de ritualizar a passagem de 2021 para 2022 de forma inteligente, preenchendo esse espaço entre o que foi vivido e aquilo que poderemos viver com uma experiência marcante e cheia de significado. É a deixa que sempre esperamos para alinhavar a estratégia com a cultura e a liderança de forma verdadeiramente impactante porque estamos todos sedentos de novas histórias e de desfechos.

 Demais, né?! Sonho das lideranças de muitas organizações!

 Olhando por essa lente os eventos de final de ano merecem um carinho em 2021. Aquela tradicional reunião de planejamento estratégico, os team buildings, convenções, eventos offsite precisam ser construídos a partir de uma retrospectiva corajosa e acurada, que não omite o passado tal como foi, mas o interpreta como uma etapa de desenvolvimento e projeta novas perspectivas. Bem daquele jeito que a gente adora fazer aqui na Wisnet. As ideias já estão fervilhando nas nossas mentes e o coração está batendo forte. A hora é agora!

O fim desse momento pandêmico tem se desenhado tão incerto e sedento de novidades como foi o início. Ninguém sabe ao certo o que é o melhor a se fazer. Volta para o escritório? Não volta? São muitas perguntas e poucas certezas... Mas é certo que voltar para o que éramos antes não é possível depois de tudo o que vivemos e ficar como estamos também não parece uma opção. E esse não saber nos exige muita energia mental e afetiva num momento em que já estamos exauridos. Fora o fato de que faz tempo que as empresas sabem que as relações corporativas não andam bem. Burnout, conflito de gerações, desenvolvimento de soft skills versus hard skills, lideranças perdidas (como desenvolvê-las?) são assuntos que estão na pauta há muito tempo.

 E se pudéssemos olhar para esse momento por uma outra perspectiva?

 A palavra desfecho significa o fim de um momento, mas não o ponto final. Ela traz em si o ato de encerrar, fazer o fechamento, tem um movimento embutido no seu significado. E curiosamente usamos o prefixo DES que normalmente desfaz, desdiz o que a palavra expressa. Acaso?! Provavelmente não porque todo desfecho é necessariamente uma abertura nova, que concretiza e efetiva uma passagem. É começar de novo levando consigo a história já vivida, um
momento que nos oferece a possibilidade de reinventar, de criar novas narrativas que vão nos conduzir para o futuro, assim como fazem os ritos de passagem.

Outro dia, numa entrevista, Vicente Carrari do Google Brasil disse que a pandemia nos fez perder os símbolos e os mitos porque o escritório físico era tipo um templo e com a pandemia ele ruiu. O que vamos colocar no lugar?

Segundo a sociologia, que se ocupa de estudar esses fenômenos, os rituais têm a função de ordenar a experiência de sentido humano. É um fenômeno comum da nossa espécie que parece que precisa viver as narrativas para processar suas emoções e, assim, transformar e transmutar. Nas comunidades tradicionais os ritos de passagem sempre marcavam os momentos de transformação com a função de ordenar papéis, distribuir novas funções e ressignificar as narrativas dos grupos que sempre estão articulados em função do imaginário. Imaginário esse que representa a cultura e dá sustentação ao comportamento dos indivíduos em relação à comunicação e ao seu reconhecimento. Casamento, batismo, velório, formatura são exemplos de ritos de passagem que a sociedade contemporânea mantém, embora tenhamos abandonado bastante esses costumes.

E nós aqui temos certeza de que nas empresas não é diferente! Existe uma ritualística corporativa estruturante e que a gente incorpora como mais um projeto ou tarefa do ciclo anual e esquece dessa função. Aquela reunião de time periódica, o teambuilding ou a convenção de vendas. Esses processos culturais corporativos funcionam como ritos onde os profissionais vivem uma história contada pela empresa e a incorporam no seu imaginário e no seu fazer o mito daquele propósito. Ou seja: vivenciar a experiência da passagem é fundamental para internalizar as narrativas e ser capaz de personificá-las. Do contrário, as
pessoas tornam-se apenas atores que logo esquecem do script e/ou o distorcem.

Acreditamos que esse momento de desfecho é justamente o que a gente precisava pra fazer um turning point, afinal, quando seria possível puxar o freio de mão, parar tudo para começar de novo?! Vai dizer que frente a uma demanda problemática de projeto você nunca pensou que a única forma de entregar o resultado desejado de verdade era começando do zero?! Quantas vezes já nos pegamos pensando em como seria bom poder recomeçar?!

 Essa é a oportunidade do re-start!  

 Todo mundo querendo retomar quando nos parece mais interessante aproveitar para renovar. É hora de aceitar a mudança, marcar a passagem, refletir sobre o futuro desejado, ressignificar, projetar, criar as narrativas que queremos conduzir rumo a uma nova sociedade mais alinhada com o propósito e que nos permita ser de fato o que queremos. É um momento interessante para cuidar de ritualizar a passagem de 2021 para 2022 de forma inteligente, preenchendo esse espaço entre o que foi vivido e aquilo que poderemos viver com uma experiência marcante e cheia de significado. É a deixa que sempre esperamos para alinhavar a estratégia com a cultura e a liderança de forma verdadeiramente impactante porque estamos todos sedentos de novas histórias e de desfechos.

 Demais, né?! Sonho das lideranças de muitas organizações!

 Olhando por essa lente os eventos de final de ano merecem um carinho em 2021. Aquela tradicional reunião de planejamento estratégico, os team buildings, convenções, eventos offsite precisam ser construídos a partir de uma retrospectiva corajosa e acurada, que não omite o passado tal como foi, mas o interpreta como uma etapa de desenvolvimento e projeta novas perspectivas. Bem daquele jeito que a gente adora fazer aqui na Wisnet. As ideias já estão fervilhando nas nossas mentes e o coração está batendo forte. A hora é agora!

O fim desse momento pandêmico tem se desenhado tão incerto e sedento de novidades como foi o início. Ninguém sabe ao certo o que é o melhor a se fazer. Volta para o escritório? Não volta? São muitas perguntas e poucas certezas... Mas é certo que voltar para o que éramos antes não é possível depois de tudo o que vivemos e ficar como estamos também não parece uma opção. E esse não saber nos exige muita energia mental e afetiva num momento em que já estamos exauridos. Fora o fato de que faz tempo que as empresas sabem que as relações corporativas não andam bem. Burnout, conflito de gerações, desenvolvimento de soft skills versus hard skills, lideranças perdidas (como desenvolvê-las?) são assuntos que estão na pauta há muito tempo.

 E se pudéssemos olhar para esse momento por uma outra perspectiva?

 A palavra desfecho significa o fim de um momento, mas não o ponto final. Ela traz em si o ato de encerrar, fazer o fechamento, tem um movimento embutido no seu significado. E curiosamente usamos o prefixo DES que normalmente desfaz, desdiz o que a palavra expressa. Acaso?! Provavelmente não porque todo desfecho é necessariamente uma abertura nova, que concretiza e efetiva uma passagem. É começar de novo levando consigo a história já vivida, um
momento que nos oferece a possibilidade de reinventar, de criar novas narrativas que vão nos conduzir para o futuro, assim como fazem os ritos de passagem.

Outro dia, numa entrevista, Vicente Carrari do Google Brasil disse que a pandemia nos fez perder os símbolos e os mitos porque o escritório físico era tipo um templo e com a pandemia ele ruiu. O que vamos colocar no lugar?

Segundo a sociologia, que se ocupa de estudar esses fenômenos, os rituais têm a função de ordenar a experiência de sentido humano. É um fenômeno comum da nossa espécie que parece que precisa viver as narrativas para processar suas emoções e, assim, transformar e transmutar. Nas comunidades tradicionais os ritos de passagem sempre marcavam os momentos de transformação com a função de ordenar papéis, distribuir novas funções e ressignificar as narrativas dos grupos que sempre estão articulados em função do imaginário. Imaginário esse que representa a cultura e dá sustentação ao comportamento dos indivíduos em relação à comunicação e ao seu reconhecimento. Casamento, batismo, velório, formatura são exemplos de ritos de passagem que a sociedade contemporânea mantém, embora tenhamos abandonado bastante esses costumes.

E nós aqui temos certeza de que nas empresas não é diferente! Existe uma ritualística corporativa estruturante e que a gente incorpora como mais um projeto ou tarefa do ciclo anual e esquece dessa função. Aquela reunião de time periódica, o teambuilding ou a convenção de vendas. Esses processos culturais corporativos funcionam como ritos onde os profissionais vivem uma história contada pela empresa e a incorporam no seu imaginário e no seu fazer o mito daquele propósito. Ou seja: vivenciar a experiência da passagem é fundamental para internalizar as narrativas e ser capaz de personificá-las. Do contrário, as
pessoas tornam-se apenas atores que logo esquecem do script e/ou o distorcem.

Acreditamos que esse momento de desfecho é justamente o que a gente precisava pra fazer um turning point, afinal, quando seria possível puxar o freio de mão, parar tudo para começar de novo?! Vai dizer que frente a uma demanda problemática de projeto você nunca pensou que a única forma de entregar o resultado desejado de verdade era começando do zero?! Quantas vezes já nos pegamos pensando em como seria bom poder recomeçar?!

 Essa é a oportunidade do re-start!  

 Todo mundo querendo retomar quando nos parece mais interessante aproveitar para renovar. É hora de aceitar a mudança, marcar a passagem, refletir sobre o futuro desejado, ressignificar, projetar, criar as narrativas que queremos conduzir rumo a uma nova sociedade mais alinhada com o propósito e que nos permita ser de fato o que queremos. É um momento interessante para cuidar de ritualizar a passagem de 2021 para 2022 de forma inteligente, preenchendo esse espaço entre o que foi vivido e aquilo que poderemos viver com uma experiência marcante e cheia de significado. É a deixa que sempre esperamos para alinhavar a estratégia com a cultura e a liderança de forma verdadeiramente impactante porque estamos todos sedentos de novas histórias e de desfechos.

 Demais, né?! Sonho das lideranças de muitas organizações!

 Olhando por essa lente os eventos de final de ano merecem um carinho em 2021. Aquela tradicional reunião de planejamento estratégico, os team buildings, convenções, eventos offsite precisam ser construídos a partir de uma retrospectiva corajosa e acurada, que não omite o passado tal como foi, mas o interpreta como uma etapa de desenvolvimento e projeta novas perspectivas. Bem daquele jeito que a gente adora fazer aqui na Wisnet. As ideias já estão fervilhando nas nossas mentes e o coração está batendo forte. A hora é agora!

O fim desse momento pandêmico tem se desenhado tão incerto e sedento de novidades como foi o início. Ninguém sabe ao certo o que é o melhor a se fazer. Volta para o escritório? Não volta? São muitas perguntas e poucas certezas... Mas é certo que voltar para o que éramos antes não é possível depois de tudo o que vivemos e ficar como estamos também não parece uma opção. E esse não saber nos exige muita energia mental e afetiva num momento em que já estamos exauridos. Fora o fato de que faz tempo que as empresas sabem que as relações corporativas não andam bem. Burnout, conflito de gerações, desenvolvimento de soft skills versus hard skills, lideranças perdidas (como desenvolvê-las?) são assuntos que estão na pauta há muito tempo.

 E se pudéssemos olhar para esse momento por uma outra perspectiva?

 A palavra desfecho significa o fim de um momento, mas não o ponto final. Ela traz em si o ato de encerrar, fazer o fechamento, tem um movimento embutido no seu significado. E curiosamente usamos o prefixo DES que normalmente desfaz, desdiz o que a palavra expressa. Acaso?! Provavelmente não porque todo desfecho é necessariamente uma abertura nova, que concretiza e efetiva uma passagem. É começar de novo levando consigo a história já vivida, um
momento que nos oferece a possibilidade de reinventar, de criar novas narrativas que vão nos conduzir para o futuro, assim como fazem os ritos de passagem.

Outro dia, numa entrevista, Vicente Carrari do Google Brasil disse que a pandemia nos fez perder os símbolos e os mitos porque o escritório físico era tipo um templo e com a pandemia ele ruiu. O que vamos colocar no lugar?

Segundo a sociologia, que se ocupa de estudar esses fenômenos, os rituais têm a função de ordenar a experiência de sentido humano. É um fenômeno comum da nossa espécie que parece que precisa viver as narrativas para processar suas emoções e, assim, transformar e transmutar. Nas comunidades tradicionais os ritos de passagem sempre marcavam os momentos de transformação com a função de ordenar papéis, distribuir novas funções e ressignificar as narrativas dos grupos que sempre estão articulados em função do imaginário. Imaginário esse que representa a cultura e dá sustentação ao comportamento dos indivíduos em relação à comunicação e ao seu reconhecimento. Casamento, batismo, velório, formatura são exemplos de ritos de passagem que a sociedade contemporânea mantém, embora tenhamos abandonado bastante esses costumes.

E nós aqui temos certeza de que nas empresas não é diferente! Existe uma ritualística corporativa estruturante e que a gente incorpora como mais um projeto ou tarefa do ciclo anual e esquece dessa função. Aquela reunião de time periódica, o teambuilding ou a convenção de vendas. Esses processos culturais corporativos funcionam como ritos onde os profissionais vivem uma história contada pela empresa e a incorporam no seu imaginário e no seu fazer o mito daquele propósito. Ou seja: vivenciar a experiência da passagem é fundamental para internalizar as narrativas e ser capaz de personificá-las. Do contrário, as
pessoas tornam-se apenas atores que logo esquecem do script e/ou o distorcem.

Acreditamos que esse momento de desfecho é justamente o que a gente precisava pra fazer um turning point, afinal, quando seria possível puxar o freio de mão, parar tudo para começar de novo?! Vai dizer que frente a uma demanda problemática de projeto você nunca pensou que a única forma de entregar o resultado desejado de verdade era começando do zero?! Quantas vezes já nos pegamos pensando em como seria bom poder recomeçar?!

 Essa é a oportunidade do re-start!  

 Todo mundo querendo retomar quando nos parece mais interessante aproveitar para renovar. É hora de aceitar a mudança, marcar a passagem, refletir sobre o futuro desejado, ressignificar, projetar, criar as narrativas que queremos conduzir rumo a uma nova sociedade mais alinhada com o propósito e que nos permita ser de fato o que queremos. É um momento interessante para cuidar de ritualizar a passagem de 2021 para 2022 de forma inteligente, preenchendo esse espaço entre o que foi vivido e aquilo que poderemos viver com uma experiência marcante e cheia de significado. É a deixa que sempre esperamos para alinhavar a estratégia com a cultura e a liderança de forma verdadeiramente impactante porque estamos todos sedentos de novas histórias e de desfechos.

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