No início, no meio e no fim

No início, no meio e no fim

No início, no meio e no fim

No início, no meio e no fim

No início, no meio e no fim

Não importa se somos recém contratados ou se estamos há muito tempo numa empresa: se não tiver um lugar seguro e fluido para expor nossas ideias e opiniões, a tendência é que o silêncio e a desconfiança dêem o tom em uma equipe. Isso quer dizer que ficamos mais relutantes a notificar erros, fazer perguntas complexas, questionar protocolos, mudar o plano, e claro, trazer novas ideias. No entanto, o que parece arriscado para alguns colaboradores é  justamente o que as organizações precisam para crescer em tempos incertos.

Elencamos aqui algumas situações que podem ser desconfortáveis, mas que quando encaradas se mostram essenciais para o crescimento de organizações e de seus colaboradores.

Chegar num novo trabalho

Começar uma nova jornada é sempre desafiador. Não sabemos até onde ir, o que pode ser dito, se podemos sugerir diferentes caminhos ou como funciona o dia a dia daquele time. É sempre um lugar desconfortável navegar nesses mares ainda a serem desbravados, mas parece que não tem outro jeito: você vai errar.

Talvez sim, pergunte demais ou de menos, mas evitar a comunicação logo no início pode ser ainda mais complicado. Pergunte, questione, converse para entender. Ter a paciência de fazer perguntas até encontrar o tom faz parte do desenvolvimento das suas habilidades nesta nova configuração de trabalho.

Pedir um aumento

Pedir um aumento de salário também pode ser uma conversa complicada, especialmente quando sentimos que não há espaço para diálogo com a liderança. Ainda que muitos se apegam à hora certa, especialistas apontam que ter conhecimento de causa pode ser um facilitador neste caso.

Na hora de abordar o assunto venha com dados sobre seu próprio desempenho. “Também é importante ter dados sobre remuneração comparável. Encontre pessoas dentro ou fora de sua organização que estejam em um caminho comparável e descubra qual foi a trajetória delas”, aponta Tessa West, professora associada de psicologia na Universidade de Nova York e especialista em relações interpessoais no artigo da WePresent. “(Se) Pergunte: 'O que eu fiz pela organização?' ou 'Como contribuí para o aumento da receita ou para a conquista de novos clientes?'”, completa.

Saber conversar também é saber negociar. Se na conversa, não há espaço para avançar na negociação, os especialistas sugerem apresentar alternativas. “Se o seu empregador não estiver disposto a pagar o que você deseja, talvez você possa tirar algumas férias anuais extras. Talvez você possa negociar diferentes formas de trabalho híbrido. Talvez você possa melhorar sua estrutura de bônus, se tiver”, diz Ryan Gray, especialista em negociação da consultoria de gestão The Gap Partnership no mesmo artigo. “Essas são ferramentas que chamamos de negócios de baixo custo e alto valor. Permitir a você alguns dias adicionais de folga por ano não custa muito ao seu empregador. Mas pode valer muito para você”.

Passar por uma demissão

Um post viralizou no Twitter algumas semanas atrás quando uma pessoa compartilhou a conversa que teve com o chefe, logo depois de ter sido chamada pelo departamento de recursos humanos.

Prancheta 2

A resposta direta causou diversos comentários no tweet, alguns deles sobre como essa forma de comunicar acontece com frequência quando o assunto é demissão. Esse é sim tema de uma das conversas mais difíceis dentro das organizações.

Nos últimos tempos, o termo desligamento humanizado tem circulado nas redes, e de acordo com especialistas, algumas atitudes podem amenizar a condução deste momento difícil. Atenção e empatia são importantes, além de pensar em formas de fazer com que a pessoa se sinta acolhida. Como, por exemplo, fazer a comunicação de forma individual, com uma escuta ativa e um *feedback* honesto e objetivo, além de indicar com clareza e empatia os próximos passos.

Takeaways

  • Para abrir as fechaduras de cada uma dessas portas das conversas difíceis temos uma chave super importante: a comunicação.
  • Saber se comunicar de forma acolhedora, afetiva e assertiva faz toda a diferença no trato e na troca entre organização, líderes e colaboradores.
  • Saber negociar também é saber conversar e se posicionar com bom senso.
REDE DE SABEDORIA

Ambientes de trabalho que trazem segurança e abertura para diálogos com seus colaboradores contribuem para que conversas difíceis não sejam tão temidas. Além disso, líderes precisam validar que demandas são escutadas e opiniões são aceitas. Criar espaço é, também, desenvolver a escuta.

Takeaways

  • Para abrir as fechaduras de cada uma dessas portas das conversas difíceis temos uma chave super importante: a comunicação.
  • Saber se comunicar de forma acolhedora, afetiva e assertiva faz toda a diferença no trato e na troca entre organização, líderes e colaboradores.
  • Saber negociar também é saber conversar e se posicionar com bom senso.
REDE DE SABEDORIA

Ambientes de trabalho que trazem segurança e abertura para diálogos com seus colaboradores contribuem para que conversas difíceis não sejam tão temidas. Além disso, líderes precisam validar que demandas são escutadas e opiniões são aceitas. Criar espaço é, também, desenvolver a escuta.

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