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O que é um bom líder? Essa é uma pergunta complexa de responder porque depende de muitos fatores, alguns pessoais, mas a ideia desse texto é trazer uma perspectiva contemporânea, orgânica, que rompa uma série de paradigmas e com resultados surpreendentes e consistentes.

Modernamente se diz que um bom líder é aquele que não se pauta apenas pelos resultados financeiros de sua atuação, mas também pela felicidade, lealdade e prosperidade do seu time e da empresa. Mas como isso se dá na vida real? Essa é sempre a grande questão porque a gente sabe que na prática a teoria é outra, mas numa pesquisa recente encontramos um case muito interessante que aplica diversos pontos da liderança orgânica há tempos, com resultados incríveis e achamos que merecia ser compartilhado para inspirar.

Dan Price, um empreendedor americano, fundou a Gravity Payments, uma empresa de processamento de pagamentos em 2011 e alguns anos depois, após uma conversa com um de seus 120 funcionários, que estava abatido por conta de problemas pessoais relacionados a dificuldades financeiras, entendeu que era importante olhar para além da atuação profissional do seu time, pois a vida das pessoas fora do contexto organizacional impactava diretamente o desempenho delas. E teve um insight: a lógica de remuneração tradicional oferece sustento mas não prosperidade.

E foi aí que resolveu reduzir suas margens de lucros e salário de US$ 1milhão para reformular a remuneração das pessoas, passando a ofertar um salário mínimo de US$ 70 mil/ano (usualmente a faixa de remuneração era de US$ 35 mil/ano). Ele aplicou a seguinte lógica: para a empresa prosperar precisava ter certeza de que todos os funcionários estavam ganhando o suficiente para cuidar de si mesmos, de suas famílias e para conseguir focar verdadeiramente em entregar o seu melhor para as atividades profissionais.

Ao mesmo tempo se perguntou: porque um CEO vale, em média, 230 vezes o salário médio de uma empresa? Ele gera esse valor de fato? E esse valor é percebido pelos funcionários? Como eles se sentem em relação a isso e como isso tudo reflete nas relações organizacionais? (Tá aí uma conversa dessas difíceis de se ter! A atitude corajosa de Dan já vale o case… né não?!)

E claro que tal atitude chacoalhou o mercado americano atraindo olhares, sobretudo dos defensores do modelo tradicional e dos céticos que apostaram em sua falência. Algumas matérias foram publicadas a respeito inclusive ridicularizando sua capacidade produtiva e de gestão.

Em uma entrevista declarou: “O sucesso de um empresário é medido pela quantidade de dinheiro que ele acumula. A lógica é tratar seus funcionários e clientes como um lixo e ao mesmo tempo convencê-los a seguirem fiéis a empresa não faz sentido nenhum. Nesse cenário as pessoas trabalham porque são obrigadas e não porque querem. E isso deixou de fazer sentido para mim. “

Passados sete anos a empresa de Dan dobrou o número de funcionários e triplicou o seu faturamento no período. Derrubou a rotatividade de funcionários e viu os seus custos com treinamentos despencarem enquanto a qualidade de atendimento foi elevada para níveis nunca antes obtidos. Ao mesmo tempo, dez vezes mais funcionários conseguiram comprar sua primeira casa própria, dois terços organizaram a vida financeira e deixaram de ter dívidas ativas. Dois anos após a mudança, 65 filhos de funcionários chegaram ao mundo, uma espécie de babyboom, reflexo da segurança e felicidade do time.

Ou seja: essa história amplia a nossa perspectiva sobre as relações organizacionais e seu impacto no ecossistema social como um todo. Um líder tem importância além da descrição de cargo. Verdade difícil de encarar para muitos… mas é isso!

Com a chegada da pandemia em 2020 a Gravity Payments viu metade de seus clientes quebrar e logo perdeu mais da metade de seu faturamento, o que colocou a empresa em sério risco de falência. Nesse momento, no entanto, Dan viu seus investimentos em prosperidade e humanidade retornarem na forma de lealdade: os funcionários se uniram voluntariamente e abriram mão de 60% dos seus salários até que a empresa conseguisse se recuperar. O que demorou três meses e permitiu que Dan devolvesse os valores para os profissionais, no tradicional uma mão lava a outra.

Essa é uma história muito legal porque é verdadeira e mostra que quando um líder assume o seu lugar e faz um movimento de humanização verdadeiro, ele diminui o afastamento entre os profissionais e a empresa, e permite que as pessoas se reposicionem na relação mudando a atitude sobre sua capacidade produtiva. Aquele monte de engrenagens que movimentam a empresa se unem e se tornam um organismo vivo que flui junto, se fortalece e torna-se sustentável e potente, apesar das adversidades ambientais. Bacana, né?!

Hoje, sete anos depois, Dan Price, é considerado um ativista da chamada “Equidade Salarial” que prega um pensamento de prosperidade a abundância a partir de um ambiente de confiança e tranquilidade que se reflete nos números de sucesso atingidos. Vale a pena conhecer mais sobre essa história.

Mas se você está pensando "Legal mas isso não é para mim pois não tenho o poder de mudar os salários!" vale lembrar que o ganho não é e também não deve ser só financeiro, o segredo é saber ouvir e entender seus parceiros, às vezes esses ganhos podem ser obtidos com pequenas atitudes como mudanças no horário de início e fim de expedientes para adaptar ao horário da escola dos filhos de seus funcionários (acreditem que isso é um problema real e que interfere diretamente no desempenho), ou uma colher a mais de arroz na hora do almoço.

Sabe aquele ditado que diz "uma mão lava a outra!" ele é seguido do "E as duas juntas lavam o rosto!"

Portanto não importa o que você "não pode fazer", ouça seus liderados e foque no que você pode fazer e faça! 

O que é um bom líder? Essa é uma pergunta complexa de responder porque depende de muitos fatores, alguns pessoais, mas a ideia desse texto é trazer uma perspectiva contemporânea, orgânica, que rompa uma série de paradigmas e com resultados surpreendentes e consistentes.

Modernamente se diz que um bom líder é aquele que não se pauta apenas pelos resultados financeiros de sua atuação, mas também pela felicidade, lealdade e prosperidade do seu time e da empresa. Mas como isso se dá na vida real? Essa é sempre a grande questão porque a gente sabe que na prática a teoria é outra, mas numa pesquisa recente encontramos um case muito interessante que aplica diversos pontos da liderança orgânica há tempos, com resultados incríveis e achamos que merecia ser compartilhado para inspirar.

Dan Price, um empreendedor americano, fundou a Gravity Payments, uma empresa de processamento de pagamentos em 2011 e alguns anos depois, após uma conversa com um de seus 120 funcionários, que estava abatido por conta de problemas pessoais relacionados a dificuldades financeiras, entendeu que era importante olhar para além da atuação profissional do seu time, pois a vida das pessoas fora do contexto organizacional impactava diretamente o desempenho delas. E teve um insight: a lógica de remuneração tradicional oferece sustento mas não prosperidade.

E foi aí que resolveu reduzir suas margens de lucros e salário de US$ 1milhão para reformular a remuneração das pessoas, passando a ofertar um salário mínimo de US$ 70 mil/ano (usualmente a faixa de remuneração era de US$ 35 mil/ano). Ele aplicou a seguinte lógica: para a empresa prosperar precisava ter certeza de que todos os funcionários estavam ganhando o suficiente para cuidar de si mesmos, de suas famílias e para conseguir focar verdadeiramente em entregar o seu melhor para as atividades profissionais.

Ao mesmo tempo se perguntou: porque um CEO vale, em média, 230 vezes o salário médio de uma empresa? Ele gera esse valor de fato? E esse valor é percebido pelos funcionários? Como eles se sentem em relação a isso e como isso tudo reflete nas relações organizacionais? (Tá aí uma conversa dessas difíceis de se ter! A atitude corajosa de Dan já vale o case… né não?!)

E claro que tal atitude chacoalhou o mercado americano atraindo olhares, sobretudo dos defensores do modelo tradicional e dos céticos que apostaram em sua falência. Algumas matérias foram publicadas a respeito inclusive ridicularizando sua capacidade produtiva e de gestão.

Em uma entrevista declarou: “O sucesso de um empresário é medido pela quantidade de dinheiro que ele acumula. A lógica é tratar seus funcionários e clientes como um lixo e ao mesmo tempo convencê-los a seguirem fiéis a empresa não faz sentido nenhum. Nesse cenário as pessoas trabalham porque são obrigadas e não porque querem. E isso deixou de fazer sentido para mim. “

Passados sete anos a empresa de Dan dobrou o número de funcionários e triplicou o seu faturamento no período. Derrubou a rotatividade de funcionários e viu os seus custos com treinamentos despencarem enquanto a qualidade de atendimento foi elevada para níveis nunca antes obtidos. Ao mesmo tempo, dez vezes mais funcionários conseguiram comprar sua primeira casa própria, dois terços organizaram a vida financeira e deixaram de ter dívidas ativas. Dois anos após a mudança, 65 filhos de funcionários chegaram ao mundo, uma espécie de babyboom, reflexo da segurança e felicidade do time.

Ou seja: essa história amplia a nossa perspectiva sobre as relações organizacionais e seu impacto no ecossistema social como um todo. Um líder tem importância além da descrição de cargo. Verdade difícil de encarar para muitos… mas é isso!

Com a chegada da pandemia em 2020 a Gravity Payments viu metade de seus clientes quebrar e logo perdeu mais da metade de seu faturamento, o que colocou a empresa em sério risco de falência. Nesse momento, no entanto, Dan viu seus investimentos em prosperidade e humanidade retornarem na forma de lealdade: os funcionários se uniram voluntariamente e abriram mão de 60% dos seus salários até que a empresa conseguisse se recuperar. O que demorou três meses e permitiu que Dan devolvesse os valores para os profissionais, no tradicional uma mão lava a outra.

Essa é uma história muito legal porque é verdadeira e mostra que quando um líder assume o seu lugar e faz um movimento de humanização verdadeiro, ele diminui o afastamento entre os profissionais e a empresa, e permite que as pessoas se reposicionem na relação mudando a atitude sobre sua capacidade produtiva. Aquele monte de engrenagens que movimentam a empresa se unem e se tornam um organismo vivo que flui junto, se fortalece e torna-se sustentável e potente, apesar das adversidades ambientais. Bacana, né?!

Hoje, sete anos depois, Dan Price, é considerado um ativista da chamada “Equidade Salarial” que prega um pensamento de prosperidade a abundância a partir de um ambiente de confiança e tranquilidade que se reflete nos números de sucesso atingidos. Vale a pena conhecer mais sobre essa história.

Mas se você está pensando "Legal mas isso não é para mim pois não tenho o poder de mudar os salários!" vale lembrar que o ganho não é e também não deve ser só financeiro, o segredo é saber ouvir e entender seus parceiros, às vezes esses ganhos podem ser obtidos com pequenas atitudes como mudanças no horário de início e fim de expedientes para adaptar ao horário da escola dos filhos de seus funcionários (acreditem que isso é um problema real e que interfere diretamente no desempenho), ou uma colher a mais de arroz na hora do almoço.

Sabe aquele ditado que diz "uma mão lava a outra!" ele é seguido do "E as duas juntas lavam o rosto!"

Portanto não importa o que você "não pode fazer", ouça seus liderados e foque no que você pode fazer e faça! 

 

O que é um bom líder? Essa é uma pergunta complexa de responder porque depende de muitos fatores, alguns pessoais, mas a ideia desse texto é trazer uma perspectiva contemporânea, orgânica, que rompa uma série de paradigmas e com resultados surpreendentes e consistentes.

Modernamente se diz que um bom líder é aquele que não se pauta apenas pelos resultados financeiros de sua atuação, mas também pela felicidade, lealdade e prosperidade do seu time e da empresa. Mas como isso se dá na vida real? Essa é sempre a grande questão porque a gente sabe que na prática a teoria é outra, mas numa pesquisa recente encontramos um case muito interessante que aplica diversos pontos da liderança orgânica há tempos, com resultados incríveis e achamos que merecia ser compartilhado para inspirar.

Dan Price, um empreendedor americano, fundou a Gravity Payments, uma empresa de processamento de pagamentos em 2011 e alguns anos depois, após uma conversa com um de seus 120 funcionários, que estava abatido por conta de problemas pessoais relacionados a dificuldades financeiras, entendeu que era importante olhar para além da atuação profissional do seu time, pois a vida das pessoas fora do contexto organizacional impactava diretamente o desempenho delas. E teve um insight: a lógica de remuneração tradicional oferece sustento mas não prosperidade.

E foi aí que resolveu reduzir suas margens de lucros e salário de US$ 1milhão para reformular a remuneração das pessoas, passando a ofertar um salário mínimo de US$ 70 mil/ano (usualmente a faixa de remuneração era de US$ 35 mil/ano). Ele aplicou a seguinte lógica: para a empresa prosperar precisava ter certeza de que todos os funcionários estavam ganhando o suficiente para cuidar de si mesmos, de suas famílias e para conseguir focar verdadeiramente em entregar o seu melhor para as atividades profissionais.

Ao mesmo tempo se perguntou: porque um CEO vale, em média, 230 vezes o salário médio de uma empresa? Ele gera esse valor de fato? E esse valor é percebido pelos funcionários? Como eles se sentem em relação a isso e como isso tudo reflete nas relações organizacionais? (Tá aí uma conversa dessas difíceis de se ter! A atitude corajosa de Dan já vale o case… né não?!)

E claro que tal atitude chacoalhou o mercado americano atraindo olhares, sobretudo dos defensores do modelo tradicional e dos céticos que apostaram em sua falência. Algumas matérias foram publicadas a respeito inclusive ridicularizando sua capacidade produtiva e de gestão.

Em uma entrevista declarou: “O sucesso de um empresário é medido pela quantidade de dinheiro que ele acumula. A lógica é tratar seus funcionários e clientes como um lixo e ao mesmo tempo convencê-los a seguirem fiéis a empresa não faz sentido nenhum. Nesse cenário as pessoas trabalham porque são obrigadas e não porque querem. E isso deixou de fazer sentido para mim. “

Passados sete anos a empresa de Dan dobrou o número de funcionários e triplicou o seu faturamento no período. Derrubou a rotatividade de funcionários e viu os seus custos com treinamentos despencarem enquanto a qualidade de atendimento foi elevada para níveis nunca antes obtidos. Ao mesmo tempo, dez vezes mais funcionários conseguiram comprar sua primeira casa própria, dois terços organizaram a vida financeira e deixaram de ter dívidas ativas. Dois anos após a mudança, 65 filhos de funcionários chegaram ao mundo, uma espécie de babyboom, reflexo da segurança e felicidade do time.

Ou seja: essa história amplia a nossa perspectiva sobre as relações organizacionais e seu impacto no ecossistema social como um todo. Um líder tem importância além da descrição de cargo. Verdade difícil de encarar para muitos… mas é isso!

Com a chegada da pandemia em 2020 a Gravity Payments viu metade de seus clientes quebrar e logo perdeu mais da metade de seu faturamento, o que colocou a empresa em sério risco de falência. Nesse momento, no entanto, Dan viu seus investimentos em prosperidade e humanidade retornarem na forma de lealdade: os funcionários se uniram voluntariamente e abriram mão de 60% dos seus salários até que a empresa conseguisse se recuperar. O que demorou três meses e permitiu que Dan devolvesse os valores para os profissionais, no tradicional uma mão lava a outra.

Essa é uma história muito legal porque é verdadeira e mostra que quando um líder assume o seu lugar e faz um movimento de humanização verdadeiro, ele diminui o afastamento entre os profissionais e a empresa, e permite que as pessoas se reposicionem na relação mudando a atitude sobre sua capacidade produtiva. Aquele monte de engrenagens que movimentam a empresa se unem e se tornam um organismo vivo que flui junto, se fortalece e torna-se sustentável e potente, apesar das adversidades ambientais. Bacana, né?!

Hoje, sete anos depois, Dan Price, é considerado um ativista da chamada “Equidade Salarial” que prega um pensamento de prosperidade a abundância a partir de um ambiente de confiança e tranquilidade que se reflete nos números de sucesso atingidos. Vale a pena conhecer mais sobre essa história.

Mas se você está pensando "Legal mas isso não é para mim pois não tenho o poder de mudar os salários!" vale lembrar que o ganho não é e também não deve ser só financeiro, o segredo é saber ouvir e entender seus parceiros, às vezes esses ganhos podem ser obtidos com pequenas atitudes como mudanças no horário de início e fim de expedientes para adaptar ao horário da escola dos filhos de seus funcionários (acreditem que isso é um problema real e que interfere diretamente no desempenho), ou uma colher a mais de arroz na hora do almoço.

Sabe aquele ditado que diz "uma mão lava a outra!" ele é seguido do "E as duas juntas lavam o rosto!"

Portanto não importa o que você "não pode fazer", ouça seus liderados e foque no que você pode fazer e faça! 

 

O que é um bom líder? Essa é uma pergunta complexa de responder porque depende de muitos fatores, alguns pessoais, mas a ideia desse texto é trazer uma perspectiva contemporânea, orgânica, que rompa uma série de paradigmas e com resultados surpreendentes e consistentes.

Modernamente se diz que um bom líder é aquele que não se pauta apenas pelos resultados financeiros de sua atuação, mas também pela felicidade, lealdade e prosperidade do seu time e da empresa. Mas como isso se dá na vida real? Essa é sempre a grande questão porque a gente sabe que na prática a teoria é outra, mas numa pesquisa recente encontramos um case muito interessante que aplica diversos pontos da liderança orgânica há tempos, com resultados incríveis e achamos que merecia ser compartilhado para inspirar.

Dan Price, um empreendedor americano, fundou a Gravity Payments, uma empresa de processamento de pagamentos em 2011 e alguns anos depois, após uma conversa com um de seus 120 funcionários, que estava abatido por conta de problemas pessoais relacionados a dificuldades financeiras, entendeu que era importante olhar para além da atuação profissional do seu time, pois a vida das pessoas fora do contexto organizacional impactava diretamente o desempenho delas. E teve um insight: a lógica de remuneração tradicional oferece sustento mas não prosperidade.

E foi aí que resolveu reduzir suas margens de lucros e salário de US$ 1milhão para reformular a remuneração das pessoas, passando a ofertar um salário mínimo de US$ 70 mil/ano (usualmente a faixa de remuneração era de US$ 35 mil/ano). Ele aplicou a seguinte lógica: para a empresa prosperar precisava ter certeza de que todos os funcionários estavam ganhando o suficiente para cuidar de si mesmos, de suas famílias e para conseguir focar verdadeiramente em entregar o seu melhor para as atividades profissionais.

Ao mesmo tempo se perguntou: porque um CEO vale, em média, 230 vezes o salário médio de uma empresa? Ele gera esse valor de fato? E esse valor é percebido pelos funcionários? Como eles se sentem em relação a isso e como isso tudo reflete nas relações organizacionais? (Tá aí uma conversa dessas difíceis de se ter! A atitude corajosa de Dan já vale o case… né não?!)

E claro que tal atitude chacoalhou o mercado americano atraindo olhares, sobretudo dos defensores do modelo tradicional e dos céticos que apostaram em sua falência. Algumas matérias foram publicadas a respeito inclusive ridicularizando sua capacidade produtiva e de gestão.

Em uma entrevista declarou: “O sucesso de um empresário é medido pela quantidade de dinheiro que ele acumula. A lógica é tratar seus funcionários e clientes como um lixo e ao mesmo tempo convencê-los a seguirem fiéis a empresa não faz sentido nenhum. Nesse cenário as pessoas trabalham porque são obrigadas e não porque querem. E isso deixou de fazer sentido para mim. “

Passados sete anos a empresa de Dan dobrou o número de funcionários e triplicou o seu faturamento no período. Derrubou a rotatividade de funcionários e viu os seus custos com treinamentos despencarem enquanto a qualidade de atendimento foi elevada para níveis nunca antes obtidos. Ao mesmo tempo, dez vezes mais funcionários conseguiram comprar sua primeira casa própria, dois terços organizaram a vida financeira e deixaram de ter dívidas ativas. Dois anos após a mudança, 65 filhos de funcionários chegaram ao mundo, uma espécie de babyboom, reflexo da segurança e felicidade do time.

Ou seja: essa história amplia a nossa perspectiva sobre as relações organizacionais e seu impacto no ecossistema social como um todo. Um líder tem importância além da descrição de cargo. Verdade difícil de encarar para muitos… mas é isso!

Com a chegada da pandemia em 2020 a Gravity Payments viu metade de seus clientes quebrar e logo perdeu mais da metade de seu faturamento, o que colocou a empresa em sério risco de falência. Nesse momento, no entanto, Dan viu seus investimentos em prosperidade e humanidade retornarem na forma de lealdade: os funcionários se uniram voluntariamente e abriram mão de 60% dos seus salários até que a empresa conseguisse se recuperar. O que demorou três meses e permitiu que Dan devolvesse os valores para os profissionais, no tradicional uma mão lava a outra.

Essa é uma história muito legal porque é verdadeira e mostra que quando um líder assume o seu lugar e faz um movimento de humanização verdadeiro, ele diminui o afastamento entre os profissionais e a empresa, e permite que as pessoas se reposicionem na relação mudando a atitude sobre sua capacidade produtiva. Aquele monte de engrenagens que movimentam a empresa se unem e se tornam um organismo vivo que flui junto, se fortalece e torna-se sustentável e potente, apesar das adversidades ambientais. Bacana, né?!

Hoje, sete anos depois, Dan Price, é considerado um ativista da chamada “Equidade Salarial” que prega um pensamento de prosperidade a abundância a partir de um ambiente de confiança e tranquilidade que se reflete nos números de sucesso atingidos. Vale a pena conhecer mais sobre essa história.

Mas se você está pensando "Legal mas isso não é para mim pois não tenho o poder de mudar os salários!" vale lembrar que o ganho não é e também não deve ser só financeiro, o segredo é saber ouvir e entender seus parceiros, às vezes esses ganhos podem ser obtidos com pequenas atitudes como mudanças no horário de início e fim de expedientes para adaptar ao horário da escola dos filhos de seus funcionários (acreditem que isso é um problema real e que interfere diretamente no desempenho), ou uma colher a mais de arroz na hora do almoço.

Sabe aquele ditado que diz "uma mão lava a outra!" ele é seguido do "E as duas juntas lavam o rosto!"

Portanto não importa o que você "não pode fazer", ouça seus liderados e foque no que você pode fazer e faça! 

 

O que é um bom líder? Essa é uma pergunta complexa de responder porque depende de muitos fatores, alguns pessoais, mas a ideia desse texto é trazer uma perspectiva contemporânea, orgânica, que rompa uma série de paradigmas e com resultados surpreendentes e consistentes.

Modernamente se diz que um bom líder é aquele que não se pauta apenas pelos resultados financeiros de sua atuação, mas também pela felicidade, lealdade e prosperidade do seu time e da empresa. Mas como isso se dá na vida real? Essa é sempre a grande questão porque a gente sabe que na prática a teoria é outra, mas numa pesquisa recente encontramos um case muito interessante que aplica diversos pontos da liderança orgânica há tempos, com resultados incríveis e achamos que merecia ser compartilhado para inspirar.

Dan Price, um empreendedor americano, fundou a Gravity Payments, uma empresa de processamento de pagamentos em 2011 e alguns anos depois, após uma conversa com um de seus 120 funcionários, que estava abatido por conta de problemas pessoais relacionados a dificuldades financeiras, entendeu que era importante olhar para além da atuação profissional do seu time, pois a vida das pessoas fora do contexto organizacional impactava diretamente o desempenho delas. E teve um insight: a lógica de remuneração tradicional oferece sustento mas não prosperidade.

E foi aí que resolveu reduzir suas margens de lucros e salário de US$ 1milhão para reformular a remuneração das pessoas, passando a ofertar um salário mínimo de US$ 70 mil/ano (usualmente a faixa de remuneração era de US$ 35 mil/ano). Ele aplicou a seguinte lógica: para a empresa prosperar precisava ter certeza de que todos os funcionários estavam ganhando o suficiente para cuidar de si mesmos, de suas famílias e para conseguir focar verdadeiramente em entregar o seu melhor para as atividades profissionais.

Ao mesmo tempo se perguntou: porque um CEO vale, em média, 230 vezes o salário médio de uma empresa? Ele gera esse valor de fato? E esse valor é percebido pelos funcionários? Como eles se sentem em relação a isso e como isso tudo reflete nas relações organizacionais? (Tá aí uma conversa dessas difíceis de se ter! A atitude corajosa de Dan já vale o case… né não?!)

E claro que tal atitude chacoalhou o mercado americano atraindo olhares, sobretudo dos defensores do modelo tradicional e dos céticos que apostaram em sua falência. Algumas matérias foram publicadas a respeito inclusive ridicularizando sua capacidade produtiva e de gestão.

Em uma entrevista declarou: “O sucesso de um empresário é medido pela quantidade de dinheiro que ele acumula. A lógica é tratar seus funcionários e clientes como um lixo e ao mesmo tempo convencê-los a seguirem fiéis a empresa não faz sentido nenhum. Nesse cenário as pessoas trabalham porque são obrigadas e não porque querem. E isso deixou de fazer sentido para mim. “

Passados sete anos a empresa de Dan dobrou o número de funcionários e triplicou o seu faturamento no período. Derrubou a rotatividade de funcionários e viu os seus custos com treinamentos despencarem enquanto a qualidade de atendimento foi elevada para níveis nunca antes obtidos. Ao mesmo tempo, dez vezes mais funcionários conseguiram comprar sua primeira casa própria, dois terços organizaram a vida financeira e deixaram de ter dívidas ativas. Dois anos após a mudança, 65 filhos de funcionários chegaram ao mundo, uma espécie de babyboom, reflexo da segurança e felicidade do time.

Ou seja: essa história amplia a nossa perspectiva sobre as relações organizacionais e seu impacto no ecossistema social como um todo. Um líder tem importância além da descrição de cargo. Verdade difícil de encarar para muitos… mas é isso!

Com a chegada da pandemia em 2020 a Gravity Payments viu metade de seus clientes quebrar e logo perdeu mais da metade de seu faturamento, o que colocou a empresa em sério risco de falência. Nesse momento, no entanto, Dan viu seus investimentos em prosperidade e humanidade retornarem na forma de lealdade: os funcionários se uniram voluntariamente e abriram mão de 60% dos seus salários até que a empresa conseguisse se recuperar. O que demorou três meses e permitiu que Dan devolvesse os valores para os profissionais, no tradicional uma mão lava a outra.

Essa é uma história muito legal porque é verdadeira e mostra que quando um líder assume o seu lugar e faz um movimento de humanização verdadeiro, ele diminui o afastamento entre os profissionais e a empresa, e permite que as pessoas se reposicionem na relação mudando a atitude sobre sua capacidade produtiva. Aquele monte de engrenagens que movimentam a empresa se unem e se tornam um organismo vivo que flui junto, se fortalece e torna-se sustentável e potente, apesar das adversidades ambientais. Bacana, né?!

Hoje, sete anos depois, Dan Price, é considerado um ativista da chamada “Equidade Salarial” que prega um pensamento de prosperidade a abundância a partir de um ambiente de confiança e tranquilidade que se reflete nos números de sucesso atingidos. Vale a pena conhecer mais sobre essa história.

Mas se você está pensando "Legal mas isso não é para mim pois não tenho o poder de mudar os salários!" vale lembrar que o ganho não é e também não deve ser só financeiro, o segredo é saber ouvir e entender seus parceiros, às vezes esses ganhos podem ser obtidos com pequenas atitudes como mudanças no horário de início e fim de expedientes para adaptar ao horário da escola dos filhos de seus funcionários (acreditem que isso é um problema real e que interfere diretamente no desempenho), ou uma colher a mais de arroz na hora do almoço.

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