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Esse é um tema que todo mundo está debatendo nesse momento. Nos grupos de bate-papo de RH no WhatsApp então, todos os dias alguém solta a pergunta: "Gente, como vão fazer aí na empresa de vocês? Exige vacina? Não exige?". E aí segue uma conversa que deixa bem claro como está difícil chegar num denominador comum. Tem gente querendo voltar para a rotina do escritório, tem gente que não quer... A verdade é que a pandemia apenas confirmou e colocou luz em um desejo antigo dos profissionais de viver uma rotina de trabalho mais livre. Um movimento que já vinha ocorrendo há anos e que muitos executivos se recusam a reconhecer. 

Uma Gerente de Pessoas, numa dessas discussões, disse algo que me parece condensar aquilo que o RH já vem percebendo faz tempo: "... o volta ou não volta está muito localizado no desejo individual do líder. E o pior é que estão fazendo tudo como no “velho normal” e chamando de “novo normal” numa tentativa de dizer que algo revolucionário está sendo criado, quando o mindset ainda não foi mudado, pelo contrário!".

Quando a gente pensa na relação das pessoas com o cotidiano de trabalho estamos falando em algum nível sobre liberdade. E liberdade é uma questão muito importante para a humanidade, ainda mais numa época como essa em que estamos vivendo, onde fomos "convidados" a nos isolar e repensar a forma com que nos relacionamos com o mundo. Tanto é verdade que uma das formas de punição na nossa sociedade é a reclusão.

O problema é que a questão da liberdade se enrosca com a questão do poder. Num contexto em que o discurso da autonomia e meritocracia tem força e funda as relações dentro da organização, em que as ferramentas tecnológicas estão à mão possibilitando que as pessoas estejam em qualquer lugar acessando os mesmos recursos do escritório, e depois de uma experiência longa de vivência desse modelo provando que a tal produtividade pode se manter, exigir o retorno para o modelo antigo, insistir na lógica do comando e controle, pode soar como uma sentença de prisão.

Todo mundo quer ter liberdade, e na nossa sociedade esse é um direito. Mas a questão não é sobre dar ou não liberdade, mas sobre a falta de confiança e de regras para o uso dela. Deveríamos pensar nessa autonomia oferecida aos profissionais do nosso time como espaço de encontro e não de dominação. Em nome do controle e da produtividade esquecemos de valorizar as possibilidades de contribuição das pessoas. Paramos de perceber que existe uma relação intrínseca entre eficiência e violência, que corrói as relações, a confiança, o engajamento, não à toa muitos ambientes corporativos estão adoecidos.

O que é eficiente? O que produz mais em menos tempo? Será que quando pensamos em negócios eficientes estamos mesmo falando sobre temporalidade na produção de algo? Simples assim?

A liderança precisa romper com o repertório de comando e controle que os trouxe até aqui para conseguirem seguir com eficiência (risos) nessa nova perspectiva de mundo que se desenha senão muitos talentos serão perdidos. Mais do que nunca as empresas precisam que suas ofertas sejam atraentes para as pessoas que vão fazer parte da sua engrenagem e devem entender que a sua obstinação não necessariamente é a mesma que a dos funcionários. O líder da nova era precisa se trabalhar para dar conta de gerenciar escolhas pessoais e criar reciprocidade com os objetivos de negócio.

Faz sentido voltar ou não? Acho que a pergunta certa nesse momento é voltar a serviço do que?

 Mais ideias para seguir o fio clique aqui.

Esse é um tema que todo mundo está debatendo nesse momento. Nos grupos de bate-papo de RH no WhatsApp então, todos os dias alguém solta a pergunta: "Gente, como vão fazer aí na empresa de vocês? Exige vacina? Não exige?". E aí segue uma conversa que deixa bem claro como está difícil chegar num denominador comum. Tem gente querendo voltar para a rotina do escritório, tem gente que não quer... A verdade é que a pandemia apenas confirmou e colocou luz em um desejo antigo dos profissionais de viver uma rotina de trabalho mais livre. Um movimento que já vinha ocorrendo há anos e que muitos executivos se recusam a reconhecer. 

Uma Gerente de Pessoas, numa dessas discussões, disse algo que me parece condensar aquilo que o RH já vem percebendo faz tempo: "... o volta ou não volta está muito localizado no desejo individual do líder. E o pior é que estão fazendo tudo como no “velho normal” e chamando de “novo normal” numa tentativa de dizer que algo revolucionário está sendo criado, quando o mindset ainda não foi mudado, pelo contrário!".

Quando a gente pensa na relação das pessoas com o cotidiano de trabalho estamos falando em algum nível sobre liberdade. E liberdade é uma questão muito importante para a humanidade, ainda mais numa época como essa em que estamos vivendo, onde fomos "convidados" a nos isolar e repensar a forma com que nos relacionamos com o mundo. Tanto é verdade que uma das formas de punição na nossa sociedade é a reclusão.

O problema é que a questão da liberdade se enrosca com a questão do poder. Num contexto em que o discurso da autonomia e meritocracia tem força e funda as relações dentro da organização, em que as ferramentas tecnológicas estão à mão possibilitando que as pessoas estejam em qualquer lugar acessando os mesmos recursos do escritório, e depois de uma experiência longa de vivência desse modelo provando que a tal produtividade pode se manter, exigir o retorno para o modelo antigo, insistir na lógica do comando e controle, pode soar como uma sentença de prisão.

Todo mundo quer ter liberdade, e na nossa sociedade esse é um direito. Mas a questão não é sobre dar ou não liberdade, mas sobre a falta de confiança e de regras para o uso dela. Deveríamos pensar nessa autonomia oferecida aos profissionais do nosso time como espaço de encontro e não de dominação. Em nome do controle e da produtividade esquecemos de valorizar as possibilidades de contribuição das pessoas. Paramos de perceber que existe uma relação intrínseca entre eficiência e violência, que corrói as relações, a confiança, o engajamento, não à toa muitos ambientes corporativos estão adoecidos.

O que é eficiente? O que produz mais em menos tempo? Será que quando pensamos em negócios eficientes estamos mesmo falando sobre temporalidade na produção de algo? Simples assim?

A liderança precisa romper com o repertório de comando e controle que os trouxe até aqui para conseguirem seguir com eficiência (risos) nessa nova perspectiva de mundo que se desenha senão muitos talentos serão perdidos. Mais do que nunca as empresas precisam que suas ofertas sejam atraentes para as pessoas que vão fazer parte da sua engrenagem e devem entender que a sua obstinação não necessariamente é a mesma que a dos funcionários. O líder da nova era precisa se trabalhar para dar conta de gerenciar escolhas pessoais e criar reciprocidade com os objetivos de negócio.

Faz sentido voltar ou não? Acho que a pergunta certa nesse momento é voltar a serviço do que?

 Mais ideias para seguir o fio clique aqui.

Esse é um tema que todo mundo está debatendo nesse momento. Nos grupos de bate-papo de RH no WhatsApp então, todos os dias alguém solta a pergunta: "Gente, como vão fazer aí na empresa de vocês? Exige vacina? Não exige?". E aí segue uma conversa que deixa bem claro como está difícil chegar num denominador comum. Tem gente querendo voltar para a rotina do escritório, tem gente que não quer... A verdade é que a pandemia apenas confirmou e colocou luz em um desejo antigo dos profissionais de viver uma rotina de trabalho mais livre. Um movimento que já vinha ocorrendo há anos e que muitos executivos se recusam a reconhecer. 

Uma Gerente de Pessoas, numa dessas discussões, disse algo que me parece condensar aquilo que o RH já vem percebendo faz tempo: "... o volta ou não volta está muito localizado no desejo individual do líder. E o pior é que estão fazendo tudo como no “velho normal” e chamando de “novo normal” numa tentativa de dizer que algo revolucionário está sendo criado, quando o mindset ainda não foi mudado, pelo contrário!".

Quando a gente pensa na relação das pessoas com o cotidiano de trabalho estamos falando em algum nível sobre liberdade. E liberdade é uma questão muito importante para a humanidade, ainda mais numa época como essa em que estamos vivendo, onde fomos "convidados" a nos isolar e repensar a forma com que nos relacionamos com o mundo. Tanto é verdade que uma das formas de punição na nossa sociedade é a reclusão.

O problema é que a questão da liberdade se enrosca com a questão do poder. Num contexto em que o discurso da autonomia e meritocracia tem força e funda as relações dentro da organização, em que as ferramentas tecnológicas estão à mão possibilitando que as pessoas estejam em qualquer lugar acessando os mesmos recursos do escritório, e depois de uma experiência longa de vivência desse modelo provando que a tal produtividade pode se manter, exigir o retorno para o modelo antigo, insistir na lógica do comando e controle, pode soar como uma sentença de prisão.

Todo mundo quer ter liberdade, e na nossa sociedade esse é um direito. Mas a questão não é sobre dar ou não liberdade, mas sobre a falta de confiança e de regras para o uso dela. Deveríamos pensar nessa autonomia oferecida aos profissionais do nosso time como espaço de encontro e não de dominação. Em nome do controle e da produtividade esquecemos de valorizar as possibilidades de contribuição das pessoas. Paramos de perceber que existe uma relação intrínseca entre eficiência e violência, que corrói as relações, a confiança, o engajamento, não à toa muitos ambientes corporativos estão adoecidos.

O que é eficiente? O que produz mais em menos tempo? Será que quando pensamos em negócios eficientes estamos mesmo falando sobre temporalidade na produção de algo? Simples assim?

A liderança precisa romper com o repertório de comando e controle que os trouxe até aqui para conseguirem seguir com eficiência (risos) nessa nova perspectiva de mundo que se desenha senão muitos talentos serão perdidos. Mais do que nunca as empresas precisam que suas ofertas sejam atraentes para as pessoas que vão fazer parte da sua engrenagem e devem entender que a sua obstinação não necessariamente é a mesma que a dos funcionários. O líder da nova era precisa se trabalhar para dar conta de gerenciar escolhas pessoais e criar reciprocidade com os objetivos de negócio.

Faz sentido voltar ou não? Acho que a pergunta certa nesse momento é voltar a serviço do que?

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Uma Gerente de Pessoas, numa dessas discussões, disse algo que me parece condensar aquilo que o RH já vem percebendo faz tempo: "... o volta ou não volta está muito localizado no desejo individual do líder. E o pior é que estão fazendo tudo como no “velho normal” e chamando de “novo normal” numa tentativa de dizer que algo revolucionário está sendo criado, quando o mindset ainda não foi mudado, pelo contrário!".

Quando a gente pensa na relação das pessoas com o cotidiano de trabalho estamos falando em algum nível sobre liberdade. E liberdade é uma questão muito importante para a humanidade, ainda mais numa época como essa em que estamos vivendo, onde fomos "convidados" a nos isolar e repensar a forma com que nos relacionamos com o mundo. Tanto é verdade que uma das formas de punição na nossa sociedade é a reclusão.

O problema é que a questão da liberdade se enrosca com a questão do poder. Num contexto em que o discurso da autonomia e meritocracia tem força e funda as relações dentro da organização, em que as ferramentas tecnológicas estão à mão possibilitando que as pessoas estejam em qualquer lugar acessando os mesmos recursos do escritório, e depois de uma experiência longa de vivência desse modelo provando que a tal produtividade pode se manter, exigir o retorno para o modelo antigo, insistir na lógica do comando e controle, pode soar como uma sentença de prisão.

Todo mundo quer ter liberdade, e na nossa sociedade esse é um direito. Mas a questão não é sobre dar ou não liberdade, mas sobre a falta de confiança e de regras para o uso dela. Deveríamos pensar nessa autonomia oferecida aos profissionais do nosso time como espaço de encontro e não de dominação. Em nome do controle e da produtividade esquecemos de valorizar as possibilidades de contribuição das pessoas. Paramos de perceber que existe uma relação intrínseca entre eficiência e violência, que corrói as relações, a confiança, o engajamento, não à toa muitos ambientes corporativos estão adoecidos.

O que é eficiente? O que produz mais em menos tempo? Será que quando pensamos em negócios eficientes estamos mesmo falando sobre temporalidade na produção de algo? Simples assim?

A liderança precisa romper com o repertório de comando e controle que os trouxe até aqui para conseguirem seguir com eficiência (risos) nessa nova perspectiva de mundo que se desenha senão muitos talentos serão perdidos. Mais do que nunca as empresas precisam que suas ofertas sejam atraentes para as pessoas que vão fazer parte da sua engrenagem e devem entender que a sua obstinação não necessariamente é a mesma que a dos funcionários. O líder da nova era precisa se trabalhar para dar conta de gerenciar escolhas pessoais e criar reciprocidade com os objetivos de negócio.

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Uma Gerente de Pessoas, numa dessas discussões, disse algo que me parece condensar aquilo que o RH já vem percebendo faz tempo: "... o volta ou não volta está muito localizado no desejo individual do líder. E o pior é que estão fazendo tudo como no “velho normal” e chamando de “novo normal” numa tentativa de dizer que algo revolucionário está sendo criado, quando o mindset ainda não foi mudado, pelo contrário!".

Quando a gente pensa na relação das pessoas com o cotidiano de trabalho estamos falando em algum nível sobre liberdade. E liberdade é uma questão muito importante para a humanidade, ainda mais numa época como essa em que estamos vivendo, onde fomos "convidados" a nos isolar e repensar a forma com que nos relacionamos com o mundo. Tanto é verdade que uma das formas de punição na nossa sociedade é a reclusão.

O problema é que a questão da liberdade se enrosca com a questão do poder. Num contexto em que o discurso da autonomia e meritocracia tem força e funda as relações dentro da organização, em que as ferramentas tecnológicas estão à mão possibilitando que as pessoas estejam em qualquer lugar acessando os mesmos recursos do escritório, e depois de uma experiência longa de vivência desse modelo provando que a tal produtividade pode se manter, exigir o retorno para o modelo antigo, insistir na lógica do comando e controle, pode soar como uma sentença de prisão.

Todo mundo quer ter liberdade, e na nossa sociedade esse é um direito. Mas a questão não é sobre dar ou não liberdade, mas sobre a falta de confiança e de regras para o uso dela. Deveríamos pensar nessa autonomia oferecida aos profissionais do nosso time como espaço de encontro e não de dominação. Em nome do controle e da produtividade esquecemos de valorizar as possibilidades de contribuição das pessoas. Paramos de perceber que existe uma relação intrínseca entre eficiência e violência, que corrói as relações, a confiança, o engajamento, não à toa muitos ambientes corporativos estão adoecidos.

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